quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Filmes, Macarthismo e Livre Mercado
Está em cartaz um novo filme-denúncia do Macarthismo, Boa Noite e Boa Sorte, com George Clooney. Eu anda não vi ele, nem nenhum filme do Oscar, por falta de tempo, mas assistirei.
Aproveito este filme político para mostrar alguns textos que li recentemente, e perguntar a quem serve (política-ideologicamente) estes filmes
O site do PSTU tem uma parte cultural riquíssima, veja a opinião da esquerda anaeróbia (obs: tem que clicar na parte cultural, eles não trabalham com pemanentlinks)
O pessoal da direita falou sobre o tema, veja a opinião de Danniel Sant'anna
Depois desses textos é possível perceber que (especialmente em para os padrões dos EUA) os filmes passam mensagens subliminares hegemonicamente de esquerda, dá-lhe Gramsci.
Aproveitando o assunto vejam a analise de Milton Friedman sobre o Macarthismo, via Gustibus
Em 1962, escreveu Friedman:
Entirely aside from the substantive issues involved [in McCarthyism], and the merits of the charges made, what protection did individuals, and in particular government employees, have against irresponsible accusations and probings into matters that it went against their conscience to reveal? Thei appeal to the Fifth Amendment would have been a hollow mockery without an alternative to government employment.
Their fundamental protection was the existence of a private-market economy in which they could earn a living. Here again, the protection was not absolute.
(...)
It is of interest to note that a disproportionately large fraction of the people involved apparently went into the most competitive sectors of the economy - small business, trade, farming - where the market approaches most closely the ideal free market. (...) This illustrates how an impersonal market separates economic activties from political views and protect men from being discriminated against in their economic activities for reasons that are irrelevant to their productivity - whether these reasons are associated with their views or their colors. [Capitalism and Freedom, p.21]
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