sexta-feira, abril 28, 2006

Fernando Pessoa

Boxel, aquele texto que você me pediu eu não achei, contudo dando uma olhada nos textos do Reinaldo Azevedo achei um, em que ele interpreta um poema de Pessoa, que é uma coisa linda.

quinta-feira, abril 27, 2006

Artigos de Economia

O Ibmec-MG tá cheio deWorking Papers criativos e interessantes, afinal, Claudio Shikida não só é criativo em seu Blog.

quarta-feira, abril 26, 2006

Sociologia

Os posts de Boxel tem feito sucesso, muita gente vem do Google pro blog atrás deles, um deles foi o Lipdabass um blog português com vários textos de sociologia incluindo este sobre a revolução de 1974 (em Portugal, é claro).

Você já teve experiência homossexual?

Minha irmã é lésbica, eu a adoro, apoio ela em tudo,ela tem umas amigas que também são, mas eu jamais imaginaria, pois seus comportamentos, não diriam. Como? Algumas porque queriam disfarçar têm relação com homens para tirar a sociedade de tempo, mas não sentem prazer algum, pois gostam e só sentem-se realizadas com mulheres.

Li esta semana na revista NOVA, relatos de algumas garotas que têm seus namorados, mas transavam entre si. Era uma maravilha segundo elas, mas voltavam sempre para os braços de seus namorados, que nem desconfiavam delas.Algumas faziam isso porque gostavam das aventuras, outras porque queriam disfarçar e outras queriam experimentar, mas pelo medo, as vezes acabavam não gostando.

Tenho um amigo, que é casado, tem 3 filhas, esta em seu segundo casamento e também teve experiências, com homens e casais. Discutindo o assunto com André, eu disse a ele que baseado nas amigas disfarçadas da minha irmã, nas assumidas, no meu amigo, nos relatos da revista... acho que, 50% ou mais da população brasileira, SÃO ou JÁ, tiveram experiências com pessoas do mesmo sexo.

Ele discorda, afirma que se e mais de 50% da população já tiveram experiência , então não haveria preconceitos, que estariam relacionados sempre a minorias. Será que estou errada?

Como poderíamos determinar este numero se as pessoas têm medo até de responder a pesquisas sobre o assunto. Então imagino que estamos bem longe de acabar o preconceito não é?

Em um Encontro de Estudantes de Comunicação

Universitários viajavam com meio quilo de maconha

terça-feira, abril 25, 2006

Clipping

- Teste seu conhecimento sobre ciência e religião

- A simpatia do bibliotecário é inversamente proporcional ao numero de pessoas que ele atende por dia.

- Amanhã tem eleição de diretório acadêmico la na faculdade, nas ultimas eleições participei bastante, hoje ando 'alienado', o que tem sido muito legal. Ao ver os debates em que meu querido amigo Guillermo se envolveu eu percebo que não tenho mais interesse por discussões (e chateações) desse tipo, como disse Lucrécio "a vida consola dos males que não padecemos".
Na minha opinião o Guillermo (lutando por diciplinas nas férias, organizando a camiseta do curso, criando um meio de divulgaçãio de trabalhos na net,etc...) sozinho fez mais coisas que todo o diretório acadêmico junto no ultimo ano, mas como ele não é candidato a nada...

- Para ver a quantidade de pessoas que aparecem neste blog, como chegaram aqui ultimamente é só clicar no logotipo da bolinha azul no canto esquerdo da tela.

- "Na prática a teoria é outra", ou, "Nada é mais prático do que uma boa teoria"?

Blogs x Orkut

Eu sempre quis saber quem tinha mais audiência, o Orkut ou os blogs, e sempre achei que no Orkut tinha mais gente, me enganei.
Agora o Orkut esta divulgando o numero de pessoas que visualizaram o seu perfil, muito interessante isso, quanto ao meu perfil ontem foram 6 delas e 67 durante a semana, já o nosso querido blog teve 20 visitas ontem e 134 na ultima semana. Nada mau heim?
André.

segunda-feira, abril 24, 2006

Um Possibilidade de Investimento em Salvador

Domingo, o Bahia perdeu por 4 x 2 para o Fluminense de Feira em plena Fonte Nova. Como diria Luiz Fernando Veríssimo, ‘No Brasil o fundo do poço é só uma etapa’, mas no caso do Esporte Clube Bahia estamos chegando realmente perto do fundo.

A situação do campeão brasileiro de 1988 é desoladora. Está na terceira divisão do campeonato brasileiro, cheio de dívidas, com uma diretoria “que rouba e não faz” e mesmo assim se perpetua no comando do clube e com um time péssimo esta na vice lanterna do campeonato baiano.
As perspectivas não são nada promissoras e, pelo que entendi, se o Bahia terminar o campeonato assim não disputará nem a terceira divisão nem copa do Brasil no ano que vem.
O Vitória esta melhorzinho, mas apenas quando comparado ao Bahia. Se preparando para a terceira divisão do campeonato brasileiro, o Vitória esta entre os primeiros no campeonato baiano, o que pelo menos garante sua vaga na teceirona do ano que vem.
A situação é tão complicada que este deve ser a primeira vez em 30 ou 40 anos que a dupla BA-VI não vence o campeonato baiano. Este deve ser conquistado por um time azulado chamado Colo-Colo da cidade de Ilhéus. aiaiaiai

Mas a minha idéia genial é...
Será que criar um clube de futebol em Salvador não seria um bom investimento?

Olhando pros diversos estados brasileiros este é o que aparentemente trará a maior rentabilidade de investimento. Bahia e Vitória (mais o Bahia que o Vitória) sempre foram campeões de público e renda a nível nacional e sempre foram pessimamente administrados.
A curiosidade aqui é que ambos foram os primeiros clubes do Brasil a se tornarem clube-empresa, mas esta investigação já vai ser o tema da monografia de meu coleguinha da FCE-UFBA Rodrigo Coelho.

Mais eu tive uma idéia mais genial ainda...
Apesar de ainda comparecer com frequencia aos estádios, a torcida do Bahia já cansou de usar adesivos e faixa do tipo “devolvam meu Bahia” e viu as oposições serem humilhantemente derrotadas na eleição pra presidente do clube.
Será que se juntassem um Bobô, um Charles, esse presidente derrotado, os lideres da Bamor e da Povão e fundassem um novo clube no estilo do MCI-Corithians, com um nome, brasão, camiseta,... tudo parecido não se conseguiria atrair a torcida do Bahia pra esse novo time. O nome poderia ser ‘Esporte Clube da Bahia’ e ele se intitularia o verdadeiro Bahia
A idéia é boa, né não?

Na falta de um tema decente pra monografia, eu vou fazer até uma pesquisa exploratória. André.

UPDATE: Rodrigo Coelho me explicou que o Bahia tem vaga garantida na Copa do Brasil porcausa do seu historico, e na terceira divisão deste ano porque caiu da segunda ano passado, já ano que vem se não for campeão ou vice do baiano ele não participa da terceirona.

Quase Tudo – Danuza Leão

Hoje me encontrei com Pareja, um grande amigo do colégio que está muito parecido com o Seu Jorge, e ele me veio com aquele papo dele que Nietzsche é importante, que Nietzsche é legal, que todo mundo deveria ler Nietzsche...
Não leio.
Tirando algumas leituras (mal) recomendadas pelos professores da faculdade, não leio nada que seja mal escrito, tenho horror a grandes pensadores que são confusos, obtusos, com conceitos e linguagem própria, como Marx e a grande maioria do filósofos, incluindo Nietzsche e seus seguidores como Michel Onfray.

Pois bem, sábado foi aniversário de minha mãe e dei pra ela de presente o livro “Terra de Ninguém” do Contardo Calligaris, com 101 artigos que ele escreveu pra Folha, já meu irmão deu o livro “Quase Tudo” de Danuza Leão, que também é articulista da Folha e que teve uma vida incrível.
Eu não sou de fazer resenha e o grande lance do livro não é a vida dela, mas sim como ela é contada. Sempre em linguagem fácil, em estilo coloquial lembrando um blog, Danuza conta a sua vida e ao mesmo tempo a história do Brasil, seus costumes e os de seus lideres.

‘Na noite de 5 de agosto de 1954, já estávamos deitados quando o telefone tocou; era um repórter da ‘Ultima hora’ contando que acabara de acontecer um atentado na rua de Toneleros, onde haviam sido baleados um major da Aeronáutica e Carlos Lacerda. Samuel perguntou se Lacerda tinha morrido, e, diante da resposta, disse: “Merda”, se vestiu e foi imediatamente para o jornal.’ (...)
“Samuel os tanques desceram”, disseram – naquele tempo os tanques desciam. Ele perguntou: “os nossos ou os deles?”. Eram os nossos.’


Danuza freqüentou as rodas sociais mais interessantes das décadas de 50, 60 e 70, conheceu muita gente e nos conta sobre eles, foi a primeira modelo brasileira no exterior e trabalhou com quase tudo, fez filmes com Glauber Rocha, como Terra em Transe, foi amiga de Vinicius, Di Cavalcanti, Paulo Francis, Millor, Jaguar... era irmã da Nara Leão e foi no apartamento de seus pais onde a Bossa Nova supostamente teria nascido.

Resumindo, não há nada melhor que ler algo bem escrito e Danuza escreve muito bem. A prova disso é que devorei o livro em dois dias, ao invés de ficar enrolando como normalmente faço. André.

sexta-feira, abril 21, 2006

Clipping

- O Reinaldo Azevedo resumiu em quatro palavras o discurso petista; “Rouba, mas distribui renda”

- Finalmente achei um blog político decente, o do Cláudio Humberto, o do Noblat é chatíssimo.
Nele fiquei sabendo que o ACM anda fazendo tendo aulinhas de inglês e informática.

- Estou a mais de um mês tentando instalar um Eviews pirata e nada. Alguém tem alguma dica?

- To começando a achar que fazer monografia sobre o carnaval não vai dar certo, mas tenho duvidas também quanto a viabilidade do meu tema alternativo, uma analise econometrica de algumas variáveis políticas na economia.

- 4 billion Losers. Como explicar que pelo menos 4 bilhões de pessoa acreditam em deuses errados? Via LLL. André

quarta-feira, abril 19, 2006

Alguém ainda faz isso?

Depois de passar umas 4 horas tentando fazer uma fita K7 com umas musicas legais, a fita enganchou no gravador e quebrou, perdi todo o meu trabalho e a fita.
Meu pai, tá na hora da gente comprar um gravador de CD. André

Sociologia e Livros

Boxel faz sociologia mas no seu tempo livre ele gosta de ler poesia e coisas sobre cinema, hoje me dei conta que os livros que estou lendo por prazer são quase todos de sociologia.

Estou terminando de ler A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo de Max Weber, e estou começado outros 4 livros A Transformação da Intimidade de Anthony Giddens, A Galáxia da Internet de Manuel Castells, Escuta, Zé ninguém! de Wilhein Reich e A Cultura do Novo Capitalismo de Richard Sennett.
Fora as leituras do meu provável tema de monografia, o carnaval, que tem sido em sua maioria sociológicas, sobre o negro, segregação, blocos afro e afóxes, textos chatíssimos por sinal, mas tem também algumas analises interessantíssimas do Renato Ortiz e do Roberto da Matta, sobre as inversões e subversões da vida cotidiana no carnaval.

Mas não pensem que eu vou ler estes livros todos não, provavelmente eu sou vou chegar ao final de um deles, a maioria eu vou chegar na metade e vou perder o tesão pelo livro. André

Mais uma Campanha


Via blog de guerrilha, mais uma campanha educativa, veja quem esta participando. André

Uma Questão de Incentivos

Em economia (pelo menos na ortodoxa) tudo é uma questão de incentivos. No Freakonomics do Levit e Dubner eles escreveram o seguinte:
"Os incentivos são a pedra de toque da vida moderna. Entendê-los ou, na maior parte das vezes, investigá-los - é a chave para solucionar praticamente qualquer enigma, dos crimes violentos à trapaça no esporte ou ao namoro na internet."
Não gostou? Pegue o livro emprestado na minha mão, que depois disso a gente conversa.

Pois bem, no Capão uma coisa me chamou a atenção, nenhuma trilha era devidamente sinalizada e as poucas que tinha alguma sinalização, esta era tão deficiente que praticamente não tinha valor algum.
Fazer algumas plaquinhas é fácil, fácil, todo bar, camping, pousada... tem a sua, custaria muito pouco fazer umas plaquinhas pros turistas de primeira viagem conseguirem chegar sozinhos nos "picos", nas atrações turísticas.
Mas se custa tão pouco pra melhorar o bem estar de tantos turistas, por que é que eles não fazem estas sinalizações?

Um grande mistério, mas com isso eles estão incentivando a contratação de guias e ainda desincentivam a vinda de turistas pé de chinelos, que não gastam quase nada na cidade, como eu.
Eu, pelo menos, já tinha ido lá duas vezes antes e já sabia os caminhos, hehehehe.

André
Obs: o UOL tá com a coluna do Steven Levit no NYT traduzida aqui.

terça-feira, abril 18, 2006

Salvador Card

Hoje vários estudantes em salvador realizaram manifestações e interromperam o tráfego em diversos pontos da cidade em protesto é contra a implantação do Salvador Card.
Pra mim é uma boa ideia que esta sendo muito mal executada. A ideia de fazer o smart-card funcionar como cartão de recarga é boa pois retira o dinheiro dos ônibus o que levaria a diminuição dos assaltos. É boa também, a ideia de unir o cartão de meia passagem ao de meia entrada.
A má gestão dessa boa ideia se dá na falta de postos de recarga do tal do Salvador Card (apenas dois na cidade), no limite de passagens (acho que são 110), no vencimento dessas passagens (em 30 dias), na obrigatoriedade de contribuição com a UNE (ao contrário do que ocorre nas carteiras do DCEs) e principalmente na obrigatoriedade de sua utlização. Resumindo é uma proposta arbitrária e ruim.

O ideal pra mim seria se fazer uma politica de transporte escolar no estilo da que foi (ainda é?) utilizada no Rio de janeiro, na qual os estudantes de escolas públicas devidamente fardados não pagavam passagem. Acho que seria uma politica educacional muito mais eficiente, se poderia registrar no cartão o horario da aula do estudante e perto desse horario ele viajaria de graça ou exigir a farda ou...

A partir de então colocar uma pessoa na escola não teria custo algum, hoje deve custar uns 40 reais só de passagem, isso teria um efeito positivo na educação no sentido do antigo bolsa-escola idealizado pelo Cristovam Buarque.
André

domingo, abril 16, 2006

Clipping

- A PrimeiraLeitura tem online uma ótima matéria sobre a economia da felicidade

- O Gustibus tá com vários post legais, discussões sobre o open-source e frases românticas;
"Embora seja convexo entre loiras e morenas, estou restrito à você
"

- Li a revista Analise e Dados sobre o carnaval e percebi que quase a metade dos artigos tratam dos negros, dos blocos afros, afoxés e foram escritos por pessoas do movimento negro...
Estudo de caso então tá cheio, mas sobre bloco de trio não tem não.

- O Joselmar está com dois blogs, o econômico e outro ambiental.

Momento Fotolog





Já cheguei de viagem amiguinhos. André

quarta-feira, abril 12, 2006

palavras...palavras

Ontem indo para o trabalho vi em publicidade no fundo de ônibus:
"Descanso para toda a vida..."
O produto anunciado era um jazigo (do verbo jazer - segundo o Aurélio, estar deitado, estendido no chão...)
Hoje em entrevista no rádio (bandnews) um sujeito, identificado como presidente da associação de avicultura, ou coisa parecida, um empresário dos setores de criação de aves, respondendo sobre a expectativa de alta de preços do quilo de frango de R$ 1,40 para o q ele estimava como o preço futuro justo de R$ 2,40, disparou, “... nós não chamamos de alta, mas de ...”

A novilïngua (ver Orwell) como se vê, não é restrita aos políticos profissionais (profissionais??)

terça-feira, abril 11, 2006

Sociologia, qual é mesmo o seu papel?

(Elaborei esta resenha crítica para um trabalho da faculdade, mais precisamente para a disciplina "Metodologia E Técnica de Pesquisa I-A", lá em CISO-UFBa.
Tanto a referência sobre a qual me baseei quanto a minha definição crítica desta referência se direcionam ao que poderia (ou pelo menos não poderia) ser um eventual papel da sociologia na modernindade. Ainda que ninguém tenha tido acesso ao texto original resolvi postar a resenha aqui, acreditando que o entendimento não venha a ser tão comprometido).



De Como Se Soltar E Se Prender À Ciência Natural*

Por Rodrigo Lessa

Talvez, o melhor pensador em sociologia seja aquele que contribuindo para a resolução das dificuldades metodológico-conceituais grandemente, institui os alicerces da superação de suas próprias sugestões através desta mesma contribuição resolutiva. Ou melhor dizendo, aquele que abre as portas do egocentrismo para a sociologia passar. Em “Introdução à Sociologia”, talvez, Norbert Elias tenha se sagrado como um destes pensadores.
No citado livro, Elias começa chamando a atenção do sociólogo para o fato de que este está e sempre esteve imerso em seu campo de estudo. Não há que se buscar um afastamento completo do objeto de pesquisa no momento de investigação, traduzindo a sociedade numa constituinte de estruturas exteriores ao indivíduo, como que reificando a existência destas supostas estruturas. Não. É demandado antes de tudo à própria sociologia um reconhecimento da existência dependente e recíproca de indivíduo e sociedade, não havendo esta onde àquele não possa agir em sua particularidade de parte do todo.
Como ele observa na introdução do livro, essa perspectiva de “afastamento” se fez presente ao estudo dos fenômenos sociais através de uma inevitável influência da concepção teórica (lembraremos deste termo mais à frente) das ciências naturais, que ainda guardam um grande alcance sobre a compreensão da dinâmica social. É comum neste tipo de ciência a necessidade de isolar o “experimento” que compreende o objeto a ser estudado para que se neutralize ao máximo a interferência externa – inclusive do próprio homem – no resultado da experiência. No entanto, isto é visivelmente impossível em sociologia, e por isso tornam-se imprescindíveis novas formas de pensar modos de interagir e compreender os objetos de estudo sociológicos; um novo modo de se colocar frente à particularidade do próprio tipo científico que corresponde à sociologia. Ou, como diria Elias, uma imediata “evolução social do discurso e do pensamento” precisa ser trilhada.
Até onde se compreende a identificação do problema, Elias foi preciso e objetivo. No entanto, é justamente na forma com que ele irá propor o desenvolvimento deste projeto que o fará cair numa espécie de determinismo das ciências naturais, ao qual ele foi um duro crítico. Surgem em seu texto diversos momentos em que claramente ele toma a experiência das ciências naturais como semelhante a que a sociologia irá trilhar em seu desenvolvimento histórico-científico. Daí em diante ele irá cometer leves enganos que estão diretamente relacionados à idéia de que a ciência social tende a realizar “as mesmas dificuldades e os mesmo paradoxos” das ciências naturais.Mas vejamos antes qual a sua proposta.
Para alcançar a concretização desta proposta o autor sugere um exame minucioso do processo com que formas pré-científicas se transformam em modos científicos de produção do conhecimento. Isso pois “o modo científico dá às pessoas a possibilidade de distinguir mais claramente, à medida que vai se avançando, as idéias fantasiosas das realistas”. Adiante, o fomento destas idéias realistas permitira um progresso social geral e portanto da própria ciência, o que faz da destituição das idéias fantasiosas a verdadeira tarefa do sociólogo. Daí a preocupação fundamental desta obra em “promover a evolução de um pensamento e uma imaginação social relativamente à percepção das interconexões e configurações elaboradas pelas pessoas”.
“Destruidores de mitos”: seria esta a característica central do sociólogo. Esforçariam-se através da observação dos fatos por “substituir mitos, idéias religiosas, especulações metafísicas e todo o tipo de imagens não fundamentadas por processos naturais, por teorias testáveis, verificáveis e susceptíveis de correção por meio da observação factual”.
A teoria sociológica do conhecimento sugerida por August Comte se confirmaria assim como o instrumento correto para fornecer a concepção teórica (voltamos a ela) que, desenvolvida juntamente com o método deste novo tipo científico, a sociologia, forneceria uma idéia geral do seu campo de estudo. Ao concretizar este exercício os instrumentos conceituais estariam suficientemente desenvolvidos para exprimir a “natureza da transformação social global”, e ainda “explicar as relações entre seus aspectos individuais”, sendo estes os verdadeiros problemas com que a sociologia deveria se preocupar.
Ora, é de se questionar uma suposta vocação da sociologia de necessariamente ir de encontro sobre as amarras enganosas que a sociedade se propõe para responder ao seu próprio funcionamento. Isso pois em seus próprios estudos, pode-se detectar que existe um bom número de abstrações usuais que são imprescindíveis a um mínimo de coesão social, e portanto se tornam praticamente impossíveis de serem transformadas em teorias “verificáveis e susceptíveis de correção”. Não obstante, Elias sugere que esta vocação desmistificadora “nunca será totalmente realizada”, devido ao fato de que sempre haverá alguém transforme a ciência em um sistema de crenças. Mas a verdade é que em muitos temas a ciência poderá ficar completamente de fora.
Tanto as teorias antropológicas do estruturalismo e do funcional-estruturalismo como a própria sociologia compreensiva há muito tratam da ordem de significados e significantes concedida ao indivíduo pela sociedade, e portanto da imprescindibilidade da existência abstrata de um mundo bem ordenado e estável ao indivíduo, tudo isso bem definido em sua mente através da cultura. “Pela natureza do seu espírito, o homem não pode lidar com o caos (...). Este código estruturador gera a lei e a ordem, e a expectativa de organização responsabiliza-se por todo o medo à anarquia e à confusão de domínios que por definição devem se manter separados” (Rodrigues, 1983). Logo, se a própria ciência nunca demonstrou a vocação para manter a ordem destes códigos, que por natureza são calcados em sentidos dissimulados, pouco claros e sem pretensão de correspondência lógica, a hipótese de que as teorias científicas não possam substituir estas leis culturalmente estabelecidas pode leva-la a uma perda de seu sentido, caso pretenda-se seguir a proposta sociológica de Elias.
O fato é que esta concepção teórica desenvolvida por ele como apropriada à sociologia termina apenas por encontrar guarida na forma com que as ciências naturais desmistificaram abstrações sociais que estiveram relacionadas a informações sobre a natureza física, que posteriormente se impuseram às percepções equivocadas dos acontecimentos naturais. Talvez ele tenha partido deste pressuposto, bastante reconhecido, é verdade, para supor que a sociologia fosse mais capaz de remediar uma quantidade ainda maior e mais complexa de suposições que se constroem constantemente sobre os acontecimentos sociais. O que não deixa de ser em parte ,uma verdade. Mas daí a convocar este atributo que a sociologia tem de dar melhores e mais completas explicações aos acontecimentos como um ditame ou um imperativo, ou mesmo defini-lo como uma vocação irrecorrível por desmistificar a tudo e a todos, há um grande equívoco. Dar a sua posição quanto aos acontecimentos é algo que a própria sociedade, em alguns momentos, tem-lhe requisitado .Mas crer que ela acredita na sociologia como uma forma de eliminar todo e qualquer engano seu, corresponderia a uma não observação da própria sociologia quanto à peculiaridade dos agrupamentos sociais.
Não há que se negar a contribuição de Elias: seria um erro ainda maior. No entanto, a idéia de fugir à influência das ciências naturais passa menos por uma atenção a ela e ao seu determinismo do que ao próprio objeto de estudo da sociologia e à sua peculiaridade. Talvez, a contribuição da sociologia esteja próxima ao que Geertz entende pelo papel da antropologia: “A vocação essencial da antropologia interpretativa não é responder às nossas questões mais profundas, mas colocar à nossa disposição as respostas que outros deram (...) e assim incluí-las no registro de consultas sobre o que o homem falou”.



* Texto elaborado com base na introdução e no capítulo 2 do livro “Introdução À Sociologia”, de Norbert Elias.

BIBLIOGRAFIA:

ELIAS, Norbert. Introdução À Sociologia. Ed. Edições 70. Lisboa-Portugal.
RODRIGUES, José Carlos. Tabu do Corpo – 3a edição. Ed. Achiamé, 1983, Rio de Janeiro
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Editora Guanabara

Segurança nacional e hotel à beira-mar

Deu no jornal A Tarde de ontem. A Prefeitura Municipal de Salvador (PMS) concedeu um alvará para a construção de um hotel com 3 andares, em área que o Plano Diretor permitia no máximo 2 andares. A área é um morro à beira-mar, na Avenida Oceânica, ao lado do Clube Espanhol. O hotel – e centro de convenções – é da Aeronáutica, que para convencer a Prefeitura a autorizar a obra, alegou “questões de segurança nacional”. Segurança nacional? Pois é. E porque não 4 andares? A nação talvez estivesse mais segura. Com 12 então, nem Bin Laden poderia incomodar. O documento da Aeronáutica para a PMS menciona que “... coesão estrutural do estado depende da manutenção do equilíbrio econômico, seja nas relações internas seja nas externas...” . Então tá! O que surpreende não é a Aeronáutica alegar este motivo para construir um hotel num lugar que devia ser de acesso público – é um mirante natural, com uma vista belíssima – mas a PMS aceitar este motivo como válido.

quarta-feira, abril 05, 2006

MMQ

Via Gustibus. O Método dos Mínimos Quadrados na prática.

Macintosh rodando Windows XP

Aparentemente a Apple já permite que seus computadores rodem o Windows XP, é o ultimo fabricante relevante a fazer isso, ninguém mais tenta disputar esse mercado com a Microsoft que tem um virtual monopólio, me permitam explicar.

No mercado de software atuam;
1- Economia de Escala, dado o custo marginal próximo a zero de uma nova cópia de um programa.
2- Economia de Rede, tanto pela maior compatibilidade dos arquivos e programas como pelo conhecimento já adquirido na utilização de um certo programa que é perdido quando se troca de programa.
Portanto no mercado de software a tendência é as empresas inicialmente lutarem entre si até uma delas se tornar dominante e ter o virtual monopólio do mercado.

No mercado de Sistemas Operacionais (SO) ocorreu exatamente isso, em 95-96-97 o Windows se tornou dominante ao vencer o SO da IBM, daí então abocanhou um quase monopólio do mercado.

Depois apareceu o Linux, que é uma espécie de anomalia de mercado, pois o custo de desenvolvimento de um programa desse tipo é caríssimo e nenhuma empresa comercial investiria seu dinheiro num mercado já dominado.
Já programadores ideologicamente motivados investiriam, e investiram, boa parte do seu tempo livre no desenvolvimento, teste e promoção desse SO. Uma vez que o Linux adquiriu um importante nicho de mercado apareceram diversas empresas como a Red Hat e IBM dispostas a desenvolver, adaptar, comercializar e dar suporte a este SO.

Agora, se a tendência de crescimento do Linux vai se manter eu não sei, mas isso já levou a Microsoft a mudar de atitude.

Segue os links para donwload de alguns dos principais Software Livres para Windows.
Firefox – O similar do Internet Explorer
Open Office – O similar do Microsoft Office
Gimp – O similar do Photoshop
Gretl – Programa Econométrico

Adivinha quem é?

A Resposta esta aqui.

O Líder É Um Novato!

Descobri uma coisa interessantíssima no Seminário Internacional de Cinema e Audio Visual que está acontecendo na reitoria.
O Cinema Novo, movimento estético-político cinematográfico brasileiro que permeia o fim da década de 50, a década de 60 e vai morrendo durante a década de 70, tem como principal precurssor o cineasta Nelson Pereira dos Santos, que inclusive foi o homenageado do seminário. Embora seu Filme "Vidas Secas", filmado com base na obra de Graciliano Ramos, seja o inaugurador do citado movimento, o Filme "Rio, 40 Graus" exibido quatro anos antes foi um marco na vida de notável cidadão, até então crítico de cinema, chamado Glauber Rocha.
Sendo que este último filme já remonta a aspectos bastante pertinentes à estética do cinema novo, tal qual: a seleção dos personagens, (feita em sua maioria por pessoas comuns), os locais de filmagem (feita em locais comuns do Brasil, sem estúdios ou grandes recursos técnicos), a caráter político do argumento do filme, dentre outros.
Ora, o interessante nisso tudo é que o líder do cinema novo, apontado unanimimente pela crítica como sendo o próprio Glauber Rocha, foi de alguma forma influenciado por um filme que praticamente resulta de seu próprio movimento. Através de "Rio, 40 Graus" Glauber decidiu fazer cinema e terminou por liderar o cinema novo, tal a sua perspicácia frente aquela nova forma e filmar que surgia: "uma idéia na cabeça e uma câmera na mão". Era o bastante pra filmar tudo o que Hollywod não queria que aparecesse nas telonas.
Por: Rodrigo Lessa

terça-feira, abril 04, 2006

Lá vou eu

Quinta-feira vou pro Capão e ainda não decidi quando volto.

Mais um Blog Legal

O http://portaldownload.blogspot.com/ é um blog com temas relacionados a informática com vários post legais.
Um deles é sobre um programinha que detecta quem bloqueou você no MSN, ou caso tenham bloqueado o acesso a algum site da net, ele explica o que fazer.

segunda-feira, abril 03, 2006

Formulinhas Mega-Explicadoras Pseudo-Universais

Este é um ótimo Post do LLL

Estava conversando com uma amiga. Ela disse que nunca se apaixonaria por um aquariano como eu, pois eles são transparentes e impessoais demais. Explicou o fracasso do meu casamento porque piscianos, como minha ex, se sentem facilmente sufocados. Etc.

E, a medida que a conversa prosseguia, eu me dei conta de uma coisa muito importante: formulinha mega-explicadora pseudo-universal por formulinha mega-explicadora pseudo-universal, prefiro as pessoas que entendem o mundo através da astrologia do que do marxismo, da psicanálise, do darwinismo.

Pelo menos, elas encaram o seu non-sense nos olhos. São menos arrogantes e cheias de si. E bem mais divertidas.

O Movimento Romântico

Em um texto na Cult, Sobre o Homem Sozinho, Alain de Botton sintetiza sua filosofia-pop. Vou transcrever aqui dois trechos.

"Não existem maiores românticos que aqueles que não tem ninguém com quem serem românticos. É quando estamos nas profundezas da solidão, sem a distração do trabalho ou dos amigos, que nos colocamos na posição de compreender a natureza e a necessidade de amor."
(...)
"As mulheres deveriam ser gratas pelo desespero dos homens descompromissados, pois ele é o alicerce da futura fidelidade e abnegação - talvez mais uma razão para se suspeitar dos tipos bem-sucedidos romanticamente, cujo charme deixou-lhes sem conhecer o tragicômico processo de sofrer por vários dias por uma mulher de quem eles não se aproximaram por timidez..."

Boxel, esse foi o texto que disse que você devia ler, hehehehe, o que seria da instituição 'sagrada' do casamento, hehehehehe

Clipping

- Por falta de tempo meu projeto de escrever um Blog político esta adiado por tempo indeterminado. Mas ao contrário do Smart, este Blog vai continuar vivo por um bom tempo.

- Desisti de tentar escrever um artigo pro festival de software livre. Mas ainda estou reunindo informações sobre meu terceiro possivel tema pra monografia, economics of open content.

- Guillermo, o Gustibus mostrou um Blog sobre economia da saúde, mas acho que você não vai gostar muito.

- O chefe de Gabinete do Márcio Thomaz Bastos estava na casa de Palloci quando ele recebeu o sigilo bancário do caseiro. Na semana seguinte aparecem as investigações da Policia Federal contra o caseiro, publicadas pela mídia burguesa. Aiaiaiaiai.
Tem gente que pensa que o PT é apenas um partido que é incompetentemente corrupto, não percebem que esse tipo de atitude é regra e não exceção.

Fernando Pessoa, parte 3, “Vivo só o Me Cercar”

Ao fim deste primeiro texto, transcrevo a primeira parte de um de seus mais lembrados poemas: “O Guardador de Rebanhos”, quando vinculado heterônimo Alberto Caeiro. Não pretendo me adentrar agora ao que se chama de heteronimia de Fernando Pessoa. Até porque, como ainda nem vos disse, só tive contato com os livros “Mensagem”, “Cancioneiro” e “Ficções do Interlúdio”, sendo que este último, o qual eu ainda não terminei, é que corresponde à compilação dos versos de seus três heterônimos mais conhecidos: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Por agora fica a informação de que ele assina poesias com nomes fictícios por achar que as poesias feitas por ele quando em mente estes personagens são bastante diversas da sua forma particular de escrever – enquanto Fernando Pessoa –, e segundo ele nem o agrada em alguns momentos. A relação que ele guarda com seus heterônimos é, no entanto, bem mais profunda.
Vou me retirando então para que o leitor possa apreciar o texto. Diz-se que o êxtase que ele sentiu ao “descobrir” Alberto Caeiro foi tão grande que ele escreveu boa parte de “O guardador de Rebanhos” em uma noite.
Por: Rodrigo Lessa

“O Guardador de Rebanhos”
(I9II-I9I2)

Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.
Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.
Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes.
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita cousa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.
Quando me sento a escrever versos
Ou, passeando pelos caminhos ou pelos atalhos,
Escrevo versos num papel que está no meu pensamento,
Sinto um cajado nas mãos
E vejo um recorte de mim
No cimo dum outeiro,
Olhando para o meu rebanho e vendo as minhas idéias,
Ou olhando para as minhas idéias e vendo o meu rebanho,
E sorrindo vagamente como quem não compreende o que
se diz
E quer fingir que compreende.
Saúdo todos os que me lerem,
Tirando-lhes o chapéu largo
Quando me vêem à minha porta
Mal a diligência levanta no cimo do outeiro.
Saúdo-os e desejo-lhes sol,
E chuva, quando a chuva é precisa,
E que as suas casas tenham
Ao pé duma janela aberta
Uma cadeira predileta
Onde se sentem, lendo os meus versos.
E ao lerem os meus versos pensem
Que sou qualquer cousa natural —
Por exemplo, a árvore antiga
À sombra da qual quando crianças
Se sentavam com um baque, cansados de brincar,
E limpavam o suor da testa quente
Com a manga do bibe riscado.

Fernando Pessoa

Humor


Via Gustibus

sábado, abril 01, 2006

Pois Bem

O mês de abril começou e com ele terminou o meu trabalho, explico-me. Estagio no ISP, orgão suplementar da UFBA, estou participando do Proged na área de Gestão da Educação.
O Proged é um contrato do ISP, através da UFBA, com o MEC. Estamos em abril e o dinheiro respectivo ao ano de 2006 ainda não têm nem pespectiva de ser liberado. Não sei quando o dinheiro vai sair e voltarei a trabalhar, talvez maio, junho, julho...
Meu Pai está com o mesmo problema no projeto de pesquisa dele, que é financiado pelo ministério das cidades.

Como boa parte das atualizações deste Blog eram feitas entre uma tarefa e outra no trabalho, ele corre o risco de ficar meio desatualizado.

Ainda mais que eu pretendo aproveitar as férias do trabalho para viajar. 6 de abril pretendo ir novamente pro Vale do Capão, na Chapada Diamantina e só pretendo voltar uns 10 dias depois, talvez no dia 16 de abril (dia do meu aniversário, por sinal).
Pois bem, é isso, torço ainda pra que meu amiguinhos resolvam postar coisas por aqui também, vamos ver né.

As Buscas no Google

Quase a metade das visitas desse blog vem do Google, pretendo fazer um teste aqui, vou colocar várias palavras chaves juntas, pra ver quantas pessoas encontram este post.
Tudo pelo bem da ciência é claro.

carnaval, bahia, salvador, monografia, pesquisa, economia, econômicos, análise, sociologia, filosofia, quando, para, imagem, resumo, tema, temas, resenha, felicidade, livro, chorou, bonita, perfeita, sobre, moral, exemplo, ética, brasil, religião, religiosa, coletiva, individual, religiões, ocio, material, materialismo, política, ciência, abada, prefeitura, internacional, nacional, blocos, bloco, trio, trios, afoxe, alain de botton, michel onfray, sartre, focault, habermas, Karl Marx, contardo calligaris, bastiat, keynes, best-seller, entrevista, artigo, texto, tecnologia, espiritual, espirito, alma, espiritismo, cristianismo, catolicismo, cristão, católico, lutero, já tá bom né.

Economics of Open Content

Via Gustibus, Palestras de seminário do MIT disponíveis aqui.