quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Entendendo o Neo-Conservadorismo

Alguns Posts atrás eu indiquei um pequeno texto do Olavo de Carvalho como síntese do pensamento Neo-Conservador em português.
Apesar do texto ser bastante claro eu não tinha entendido o ponto 3;
"É inútil afirmar a superioridade moral do capitalismo quando não se entende que ela só veio a existir historicamente porque incorporou e perpetuou os valores da civilização ocidental, fundados na revelação judaico-cristã, na filosofia de Platão e Aristóteles e na experiência político-jurídica romana.
Quem pretende que a pura força espontânea da liberdade de mercado possa tornar-se um princípio fundante e substituir esses valores não entende que a liberdade de mercado é a simples expressão deles na ordem econômica e não sobrevive à extirpação das raízes civilizacionais que a fundam e a alimentam..."


Depois da leitura do livro abaixo, eu fui re-ler o capitulo de Nietzsche num livro daqui de casa, Curso de Filosofia organizado por Antônio Rezende. Aí então eu finalmente entendi o que o Olavo queria dizer, me permitam transcrever um trecho do capitulo sobre Nietzsche;

“Sua crítica baseia-se na concepção de que a moral e o pensamento do cristianismo seriam a vulgarização da metafísica platônica e socrática, que, em sua opinião, inaugurou o conhecimento racional característico da época moderna. O pensamento socrático teria sido originado pela invenção e dogmatização de idéias ditas superiores – Bem, Belo, Verdade – criadas, na realidade, pelas consciências ‘enfraquecidas’ e ‘escravas’.”
Resumindo Olavo e Nietzsche querem exatamente o contrário.

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