quinta-feira, novembro 30, 2006

Modern Economic Thought, as Explained by Those Who Produced It


Inside the Economist's Mind: Modern Economic Thought, as Explained by Those Who Produced It
Paul Samuelson, William Barnett(editores)

Tái um livro que eu quero ler, o problema é comprar pela net.
Ele vai ser lançado no dia 1 de dezembro (amanhã) e já está vendendo na Amazon e na Barnes & Noble.

O Blog do livro é este e quem "descrobiu" o lançamento do livro foi o blog português Pura Economia.

O livro contém entrevistas com: Robert Aumann, David Cass, Jacques Drèze, Martin Feldstein, Stanley Fischer, Milton Friedman, János Kornai, Wassily Leontief, Robert E. Lucas, Jr., Franco Modigliani, Paul A. Samuelson, Robert J. Shiller, Christopher A. Sims, Paul A. Volcker, Thomas J. Sargent e James Tobin.

Alchian-Allen Theorem

"Economist Tyler Cowen, a professor at George Mason University, has pointed out that the Alchian-Allen theorem applies to any long-distance relationship.

The theorem, briefly, implies that Australians drink higher-quality Californian wine than Californians, and vice-versa, because it is only worth the transportation costs for the most expensive wine. Similarly, there is no point in travelling to see your boyfriend for a take-away Indian meal and an evening in front of the telly. To justify the trip’s fixed costs, you will require champagne, sparkling conversation and energetic sex. Insist on it.

Meanwhile, optimal-experimentation theory suggests that at this tender stage of life you are highly likely to meet someone even better. Socialise a lot while your boyfriend is not around.
"
Escrito por Tim Harford, via MR

terça-feira, novembro 28, 2006

Trust me, I'm an Economist

Trade-off: Bolsa Família X Salário Mínimo

In watching this debate unfold, I am moving toward the view that the issue is more symbolic than substantive. Posner asks, "why are the Democrats pushing to increase the minimum wage rather than to make EITC more generous?" Here is my answer: Many voters don't know what the EITC is, whereas the minimum wage is easy to understand. As Becker points out, "Most knowledgeable supporters of a higher minimum wage do not believe it is an effective way to reduce the poverty rate." True, but few voters are so knowledgeable. As a result, the minimum wage is an easily explained issue that says, "We Democrats care about poor people, unlike those Republicans."

Here is a question that I would ask any politician: If you could set your ideal policy to help the poor, wouldn't you prefer to expand the EITC and abolish the minimum wage? Any politician that fails to answer "yes" is either misinformed or engaging in demagoguery.
Via Mankiw, Becker e Posner

O dilema é simples, nos EUA também se discute como reduzir a desigualdade, diminuir a pobreza,... os Republicanos acham que o governo não deve gastar mais dinheiro nessa área, já os Democratas preferem aumentar o salário mínimo pois lá, como aqui, isso dá maior publicidade do que aumentar o valor dos programas sociais.

Porque as Filas são Ruins

"A lot of things in economics will turn in one way or another on price. Price has a lot going for it as a generalized expression of commitment. The thing we don’t like about, say, first-come, first-serve, is that if someone really wants to get in, they could start lining up now. But the problem is that I don’t really benefit from your expression of interest, whereas if you pay me, we both are benefiting.”

quinta-feira, novembro 23, 2006

A FCE-UFBA Descobriu a Internet

Finalmente eu encontro páginas da faculdade na internet, não estou falando do site oficial da UFBA ou da FCE, mas de paginas como a do DAECO, ou do sempre presente IRAE, que tem um bom calendário de palestras e um curso preparatório pra carreira diplomática.

Além disso achei também a antiga página de Ghirardi e a nova do DCE-UFBA.

Encontro da Anpec


O encontro vai acontecer em breve, paralelo ao de econometria.
Eu só achei a forma de inscrição muito complicada, mas tudo bem, já estou me inscrevendo e pretendo participar e entrevistar alguns economistas no encontro.
A título de curiosidade, de 1996 pra cá, este é o quarto encontro nacional que acontece na Bahia.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Academic Tabu

Este post do David Friedman vale a pena ler.

I have just been looking over a recent article by Roland Fryer and Steven Levitt in the American Law and Economics Review, "The Black-White Test Score Gap Through Third Grade." It is interesting for what it tells us about race, but more interesting for what it tells us about the state of academic discussion in present-day America.

O título do post do David é Academic Tabu, se alguém escrevesse um post parecido por aqui o nome seria "Caso de Polícia".

Conversas com Economistas Brasileiros

Delfim Netto
"Imagina o sujeito falar, como nós fizemos no BEFIEX, em estimular as exportações? Tinha idiota que dizia: “Cada par de sapato que você exporta é um par de sapato que você tira do brasileiro”. O imbecil não sabia que, para cada sapato que se exporta, a renda que você deixou dentro é exatamente igual ao sapato que se exportou; pelo contrário, para cada sapato que se exporta, deu-se um par de sapato para um brasileiro. E mais, se se considerar o multiplicador das exportações."

André Lara Resende
"A decisão foi muito influenciada pela percepção de que a competição acadêmica é pouco saudável. Não há critério objetivo de julgamento. É o que eu chamei, talvez um pouco injustamente, de “competição feminina”. A forma de se destacar é convencer aqueles com quem você está concorrendo de que você é bom. Você precisa seduzi-los, para que eles o elogiem. É uma competição indireta. Quem é competente academicamente? Aqueles que os que são considerados competentes dizem que são. Você na verdade deve seduzi- los para que eles o achem inteligente, original, competente. São alianças cambiantes, circunstanciais, de elogios recíprocos, numa competição muito complicada, muito cheia de sombras e intrigas. No mercado financeiro, ao contrário, há um placar claro e objetivo. Eu sou uma pessoa muito competitiva. Gosto da competição esportiva, sempre fiz esporte, e é um alívio ter um critério claro e objetivo de aferição de resultados."

sábado, novembro 18, 2006

Preferência Revelada x Felicidade

Will Wilkinson writes,
The neuroscience shows that satisfaction of the highest ranked preference does not imply the greatest hedonic satisfaction. It does not imply any hedonic satisfaction. Take a look at this paper, “Parsing Reward,” [pdf] by Kent Berridge and Terry Robinson. They report that “wanting” and “liking” have “are in fact dissociable and have different neural substrates.” Roughly, the dopamine system is more about wanting–”incentive salience”–and liking or hedonic satisfaction has more to do with opioids.

Roughly speaking, economics shows how resources can be used most efficiently to satisfy wants. It does not connect satisfying wants with hedonic satisfaction, or happiness.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Milton Friedman morreu

WASHINGTON, 16 Nov (AFP) - O economista americano Milton Friedman, prêmio Nobel de Economia em 1976, morreu nesta quinta-feira aos 94 anos, informou o centro de pesquisa liberal Cato Institute.

Conversas com Economistas Brasileiros: Bob Fields


Encontrei este livro disponível para download neste site, vejam este trecho da entrevista com Roberto Campos:

Aí temos uma diferenciação fundamental entre a mecânica capitalista e a mecânica socialista. O princípio axiológico do capitalismo é que o homem é dono de seu corpo e do produto de suas faculdades e só pode ser privado do produto dessas faculdades por consenso, contrato, ou pela aceitação de tributos sujeitos ao crivo da representação democrática. Já o socialismo parte do princípio de que o homem é proprietário de seu corpo, mas não é proprietário do uso de suas faculdades. Esse produto pode — e deve — ser redistribuído segundo determinados critérios ideológicos e políticos para alcançar algo definido como “justiça social”.

Ou seja, o fundamento ético do marxismo: “De cada um de acordo com sua capacidade e à cada um de acordo com sua necessidade”?

Sim, mas isso significa um divórcio entre as faculdades e o domínio dessas faculdades. As faculdades são exercidas pelo indivíduo, mas seu produto pode ser arbitrariamente redistribuído por outrem, segundo visões ideológicas. O resultado é que não se otimiza o esforço produtivo. Toda a tragédia do socialismo é, no fundo, a sub-otimização do esforço produtivo.

Flexibilidade do Mercado de Trabalho


Texto completo aqui, via Gustibus.

O crescimento da desigualdade é ruim?

Segundo Gary Becker, nem sempre.

Should not an increase in earnings inequality due primarily to higher rates of return on education and other skills be considered a favorable rather than unfavorable development? Higher rates of return on capital are a sign of greater productivity in the economy, and that inference is fully applicable to human capital as well as to physical capital. The initial impact of higher returns to human capital is wider inequality in earnings (just as the initial effect of higher returns on physical capital is widen income inequality), but that impact becomes more muted and may be reversed over time as young men and women invest more in their human capital.

I conclude that the forces raising earnings inequality in the United States is on the whole beneficial because they were reflected higher returns to investments in education and other human capital.
Via Mankiw.

domingo, novembro 12, 2006

Entrevista sobre Economia do Crime

Entrevista com Saulo da Rocha, meu colega de faculdade da FCE-UFBA sobre o tema de sua monografia economia do crime.
Esta foi a primeira entrevista de uma serie, com economistas (e futuros economistas), as perguntas ainda estão meio bobinhas e a qualidade do som ainda está ruim, mas vale a pena conferir.
entrevista com saulo
entrevista com sau...
Hosted by eSnips

terça-feira, novembro 07, 2006

Rankings

Utilizando a base de dados da Research Papers in Economics (REPEC) a o projeto IDEAS criou diversos rankings interessantes;

Os 200 artigos de economia mais citados


Os mais produtivos autores e instituições brasileiras.

Os 25 artigos mais baixados nos últimos 3 meses.

Econ Talk

Os debates no Econ Talk continuam ótimos, ouvi hoje um sobre como seria um mercado de orgão humanos, quer ouvir também? clique aqui.

O PSDB acabou?

Para mim e pro Sardenberg sim. Dica do Gustibus.

Conversas com Economistas Brasileiros


Continuo pensando em entrevistar economistas, minha inspiração agora é o livro de 1996:
"Conversas com Economistas Brasileiros" org; Biderman, Cozac e Rego, Editora 34.

O livro é ótimo, pena que seja tão antigo, adoraria ver um livro com economistas discutindo temas mais atuais, mas apesar disso o formato ajuda muito e torna-o super interessante.

Os artigos são coisas sofisticadas, na qual você pensou, repensou, tirou tudo aquilo que tinha dúvida, deixou várias coisas que acha que são absolutamente corretas, e fez uma porção de defesas para se cobrir de possíveis dificuldades. Uma coisa como esta é muito mais solta, é um tipo de conversa que eu acho que esclarece melhor como o cidadão pensa”. Delfim Netto

A entrevista com o Eduardo Giannetti é a melhor:
"A vida intelectual brasileira ainda é muito tribal. Tem grupinhos de autores que dão tapinhas nas costas e que atacam junto as outras tribos.(...)Quando José Guilheme Merquior acusou Marilena Chauí de fazer aquele plágio, e, segundo a evidência, parece-me que constituiu plégio, chegaram a fazer um abaixo-assinado de solidariedade a Marilena Chauí, que é a reação mais tribal que se pode imaginar. Quer dizer, a pessoa fez um plágio e sucita um abaixo-assinado de apoio porque ela foi vítima de um ataque vil?!"

quarta-feira, novembro 01, 2006

Os filhos são um bem de Giffen?

Are Children Giffen Goods: An Economic Puzzle

Suppose someone invents an inexpensive and reliable way in which parents can choose the gender of their offspring. From the economic standpoint, this represents an increase in quality—you get a child of your preferred gender instead of a fifty-fifty chance—at no significant increase in cost. Increased quality at constant cost corresponds to decreased cost at constant quality; you are now getting more for your money. Lowering the cost of something increases the quantity demanded.

Do you conclude that, as a result of the new invention, the birth rate goes up? If not, why not? Are children Giffen goods?

Hint: I am fond of the sort of mathematical puzzle which consists of a proof of something obviously false, for example that two equals one; the puzzle is finding the mistake in the proof.

Via, David Friedman. A resposta esta aqui.