Quem já ouviu que a fortuna de fidel é de 900 milhões de dólares?
Será que é verdade? Leia este texto e exercite o seu senso-crítico. Para mim é verdade sim, no entanto ela não está nos mesmos ativos daquele que possui uma fortuna muitas vezes maior que a do líder revolucionário cubano: a fortuna de Bush está em dólares, a de Fidel pode estar em outros ativos incomensuráveis como nos conta Emir Sader neste curto e aprazível texto: (http://www.voltairenet.org/article139360.html)...
Desde então, os proprietários da revista Forbes estiveram por trás dos planos contra essa nação caribeña, seu povo e seus dirigentes. Insistindo que Fidel Castro Ruz se aproveita pessoalmente das poucas riquezas materiais cubanas, busca, quiçá, semear dúvidas em seu povo
“Uma vez meu pai gastou cinco milhões de dólares para seu próprio aniversário, e, Tánger”, se vangloriava um dia Steve Forbes, filho de Malcom e multimilionário dono da revista Forbes ao perguntar por que não gastar alguns milhões mais para tentar ser Presidente dos Estados Unidos. O que não conseguiu.
Aos novos governantes, segundo o ambicioso plano estruturado sem levar em conta ninguém no interior da Ilha, não deveria levar mais de dois anos para vender todos os ativos públicos. A privatização permitiria às empresas estrangeiras apossar-se de 80% das ações, de qualquer setor. Era uma espécie de liquidação com caráter de oferta.”
A fortuna de Fidel
Forbes e seus “interesses em CUBA”.
Hernando Calvo Ospina
Rebelión
Que grande veículo de informação no mundo pode ser chamado de independente e objetivo hoje em dia? É possível ser quando seus principais acionistas estão envolvidos, dia-a-dia, com as grandes decisões mundiais, tanto políticas quanto econômicas? A sabedoria popular sempre disse: quem paga a orquestra, escolhe a música.
A revista estadounidense Forbes, que ano a ano publica a lista dos homens e mulheres mais ricos do mundo passou a incluir o presidente de Cuba, Fidel Castro Ruz. No último número sitúa-o como sétimo.
Mas será que Forbes pode ser objetiva nessa informação? Existem dois motivos que fazem duvidar disso. Um é que seus métodos para tal conclusão são “mais arte que ciência”, segundo reconheceu a própria publicação. Sempre ensinaram que os números e as contas são ciências exatas.
Mas o segundo motivo é muito mais forte: pelo menos desde 1991 os principias acionistas de Forbes e a família Forbes, estão vinculados aos planos de desestabilização da Revolução cubana. Isso pode ser lido no Capítulo 14, como título “A transição e a reconstrução de Cuba”, do livro “Rum Bacardi. A Guerra Oculta”.(2)
“No final de 1991 tudo estava preparado para a queda do regime cubano. Sem o apoio dos antigos sócios comerciais do antigo bloco socialista europeu nada o poderia salvar”.
”Os magnatas, cujas propriedades foram nacionalizadas, começaram a preparar as malas para irem a Cuba assim que chegasse a esperada notícia. Os diretores e acionistas de Bacardí tinham certeza que estariam no pequeno núcleo de privilegiados que poderiam realizar o retrocesso com muita segurança (...) Era natural que eles favorecessem a ‘Comissão para a Reconstrução Econômica de Cuba” (Blue Ribbon Commission on the Economic Reconstruction of Cuba). Essa comissão era outro apêndice da Fundação Forbes (3) “
”A Comissão foi lançada como um ‘projeto de transição política e econômica’, para estudar e dar respostas ‘ao caminho da reconstrução cubana’(4). Deveria agrupar informação sobre os setores chaves da economia na Ilha, formulando estratégias macroeconômicas que, no final, desembocassem numa economia de livre mercado, de recorte neoliberal. Aos novos governantes, segundo o ambicioso plano estruturado sem levar em conta ninguém no interior da Ilha, não deveria levar mais de dois anos para vender todos os ativos públicos. A privatização permitiria às empresas estrangeiras apossar-se de 80% das ações, de qualquer setor. Era uma espécie de liquidação com caráter de oferta.”
“Thomas Cox, especialista da Heritage Foundation para a América Latina, atuou como presidente da Comissão. Malcom Forbes, diretor da revista destinada a investidores atuou como diretor executivo. Também integraram a Comissão Arthur Laffer, o economista preferido do presidente Reagan; William Clark, do Conselho Nacional de Segurança; os políticos Robert Torricelli; Dante Fascel, Ileana Ros-Lethinen e Connie Mack; sem faltar (a ex-embaixadora) Jeane Kirkpatrick, nem o diretor da AFL-CIO, William Doherty. O vice-presidente era Jorge Mas Canosa, chefe da Fundação Nacional Cubano Americana, e quem se elegeria como futuro presidente da Cuba posrevolucionária (...)
”Ernesto Betancourt, ex-diretor de Radio Marti, escreveu um artigo no Nuevo Herald(5) reproduzido em The New York Times. Nele, Betancourt repele totalmente a “Comissão Especial para a Reconstrução de Econômica de Cuba”. Mas não é só isso. Também assegurava que o presidente Bush se equivocava ao apoiar a Fundação, ‘organização cuja liderança está dominada por ex-colaboradores da odiada ditadura de Batista e seus familiares’(...)
“Em outras partes do artigo, Betancourt se expressou sobre a criação desta ‘Comissão’ e seus propósitos:
“Em sua reunião anual (na primavera) a Fundação anunciou a formação de uma Comissão para desenhar um plano para a reconstrução econômica de Cuba (...) Jeb Bush, o filho do presidente, foi o anfitrião, e o ex-presidente Ronald Reagan esteve lá para dar sua bênção. (...) Se você fosse cubano, não pensaria que os Estados Unidos estavam gestando um plano determinado para o futuro de Cuba e que esta administração havia escolhido a Fundação Nacional Cubano-americana para levar a cabo? O grupo diz que tem compradores com desejo de pagar 15 000 000 (sic) por 60% da terra cubana e outros bens. Ninguém deu à Fundação autonomia para vender a Ilha...”(...)
Desde então, os proprietários da revista Forbes estiveram por trás dos planos contra essa nação caribeña, seu povo e seus dirigentes. Insistindo que Fidel Castro Ruz se aproveita pessoalmente das poucas riquezas materiais cubanas, busca, quiçá, semear dúvidas em seu povo, o qual muito, mas muito majoritariamente acredita nele de olhos fechados. E com essa espécie de desígnio, considerado um ataque, só consegue mais adeptos ao Comandante* Hernando Calvo Ospina é jornalista colombiano. Autor dos livros 'Dissidentes o mercenários' e 'Ron Bacardí. La guerra oculta', entre outros.
Notas(1) Kroll, Luisa, "Fortunes of kings, queens and dictators. Forbes, 5 de mayo 2006)(2) Calvo Ospina, Hernando. "Ron Bacardi. La guerra oculta". Libro editado, entre los años 200 y 2002, en español, francés, neerlandés, italiano, inglés, alemán. Basadas en su información, las cadenas televisivas BBC y la franco-alemana, Arte, realizaron documentales.(3) Fundación Nacional Cubano Americana, organización creada por el Consejo Nacional de Seguridad del presidente Ronald Reagan, en 1982, dedicada a buscar la desestabilización , por todos los medios posibles, de la Revolución cubana.(4) "For a free and democratic Cuba". Fundación Nacional Cubano Americana, Miami. No trae fecha de publicación, pero debió de haber sido editado a comienzos de los años noventa.(5) Betancourt, Ernesto. "La solución interna". El Nuevo Herald,
Miami, 13 de septiembre de 1991.___________________________________________________Forbes, inventor de fortunas, se niega a revelar la suyaJean Guy Allard2006-05-26Cubadebate
A fortuna dos FORBES
“Uma vez meu pai gastou cinco milhões de dólares para seu próprio aniversário, e, Tánger”, se vangloriava um dia Steve Forbes, filho de Malcom e multimilionário dono da revista Forbes ao perguntar por que não gastar alguns milhões mais para tentar ser Presidente dos Estados Unidos. O que não conseguiu.
Não era mentira. Malcom Forbes, seu genitor, era famoso por ser o que os norte-americanos chamam um “showman” – uma pessoa que chama atenção ao exibir grosseiramente sua fortuna – que viajava em um dirigível, comprava numa rajada caríssimos ovos de Faberge e poesia, uma coleção de 100 000 soldados de miniatura estimada em 1 milhão de dólares.
Para seu aniversário de 70 anos, decidiu ter certeza que todos sabiam que ele era escandalosamente rico por força de negócios nem sempre ortodoxos.
Alugou três aviões para trazer centenas de convidados (incluindo a então famosíssima atriz norte-americana Elizabeth Taylor ) em Tánger, Marrocos, onde sua propriedade consistia em um suntuoso palácio de 1880 metros quadrados, com 33 luxuosos quartos, no meio de 10 acres de terra. O lugar fora residência do Sultão do Império Otomano.
A party foi orgiástica, com a comida mais fina, os vinhos mais raros e 600 dançarinas do ventre e 200 cavaleiros de época com suas montarias selvagens que deram um show cuja loucura estava longe da renda média dos habitantes desse país da África do Norte.
1.2 MILHÕES AO ANO MAIS AS RENDAS 'MARGINAIS'
Malcolm Stevenson Forbes, Jr., nome completo do atual dono da revista que inventou a lenda dos “900 milhões de Fidel Castro” cresceu na fazenda da família de 40 acres, Far Hils, New Jersey, e foi maltratado por seu pai que o forçava a usar o kilt, a saia escocesa, e a tocar a típica gaita para os convidados, sobre o ostentoso yate da família, o Highlander.
Como Dan Quayle, George W. Bush e muitos outros filhinhos de papai, ele soube se safar de combater no Vietnã servindo à Guarda Nacional.
Aos 22 anos, começou a trabalhar na revista do pai, seu pai é o único patrão que ele nunca teve. Herdou logo o negócio onde recebe um salário de 1.2 milhões por ano, além, é claro de outras utilidades previstas no estatuto.
Apesar de ser questionado por muitos em seu talento como administrador, Forbes alcançou vendas de mais de 4500 páginas de publicidade por ano graças a uma política editorial bastante singular: não se publica más notícias sobre empresas que compram espaço. Steve Forbes ficou famoso por licenciar sua secretária, Ann Barton, quando ela ia celebrar 65 anos de idade apesar de já trabalhar pra ele há 13 anos. O motivo: Forbes avalia, e escreveu nos editoriais, que é preciso se desfazer fervorosamente de seu pessoal quando alcança essa idade.
Para sua primeira aventura presidencial, em 1996, Steve Forbes – filho de um velho sócio de Jorge Mas Canosa – escolheu como assessores dois velhos colaboradores do Senador No, Jessé Helms, conhecidos por gerir campanhas particularmente corruptas.
Sua gestão da Rádio Free Europe e Rádio Liberty – estações de propaganda anticomunista mantidas na Europa do Leste pela CIA – entregue a ele por Ronald Reagan na década de 80, foi um desastre financeiro pelo descontrole dos gastos.
Não se sabe o valor exato da sua participação financeira na anticubana Freedom House onde ocupa o posto de membro da junta. Freedom House é a casa mãe do Cento para uma Cuba Livre do agente da CIA Frank Calzón.
Por outro lado, a corporação Forbes também investiu em terras no Colorado e Missouri, que revendeu através de anúncios em suas próprias páginas. O caráter irregular do contrato de venda fez com que, há alguns anos, Forbes tivesse que reembolsar os compradores considerados vítimas de um roubo.
Steve Forbes que revela a suposta fortuna de alguns personagens conhecidos e até inventou, descaradamente, os “900 milhões” do máximo dirigente cubano, se negou a publicar informe de renda ao IRS, o serviço federal de impostos, quando tratou de conseguir a candidatura republicana à presidência.
Sabe-se que possui, além da sua residência e de vários outros inumeráveis bens, uma ilha em Fiji, um gigantesco yate, um Boeing 727 e um castelo na França, e as projeções mais otimistas sobre sua fortuna encontradas na Internet apontam contas na Suíça e situam seu capital em 800 bilhões de dólares.
A revista Fortune, por sua vez, avaliou o capital de Steve Forbes a um mínimo de 439 milhões e a fortuna familiar a aproximadamente 1,4 milhões de dólares.
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Revista Koeyu Latinoamericano
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