sexta-feira, setembro 30, 2005

Debate rolando

Segue um resumo de um debate que rolou,


Querido Igor,

Me permita, explicar a "minha" idéia novamente, este
texto faz parte de um linha de pensamento que venho
tendo a bastante tempo no grupo de debates (o convite
está de pé), portanto analisá-lo sozinho pode levar a
erros de interpretação.
No próprio texto eu faço referência a estes textos
anteriores: “Já expliquei, pessoalmente e por escrito,
a ‘minha’ tese da felicidade relativa, da renda
relativa, dos bens sociais, etc...”
O ultimo texto escrito neste sentido vai em anexo.

Os textos foram feitos para subsidiar uma discussão,
portanto não tem caráter cientifico ou buscam
transformar o mundo, apenas analisá-lo.

Este texto (a liberdade é legal) se propõe a ser um
complemento idealista aos textos anteriores
predominantemente materialistas. São textos
complementares, teses complementares.
Os próprios autores que tomei como referencia são
pessoas de esquerda preocupadas com a “liberdade
material” (este termo existe?); Sartre, que dispensa
apresentações e Michel Onfray que nas ultimas eleições
francesas fez campanha para a Liga Comunista
Revolucionária (LCR), uma espécie de PSOL de primeiro
mundo.
(((Nota: Queria deixar claro, que utilizo o atalho de
demonstrar o esquerdismo das referências para
demonstrar suas preocupações com a “liberdade
material”, apenas porque acredito ser esta a forma
mais fácil de lhe convencer. Eu acredito que se pode,
muito bem ser de direita e se preocupar com a
“liberdade material”. Eu mesmo não me considero mais
de esquerda e me preocupo com isso, mas com certeza
não pretendo debater isso nesta lista de e-mails.)))

Quanto à parte da ideologia eu acho que houve mais um
problema de comunicação, eu estava criticando as
“engenharias sociais”, pois considero que estas sim
pressupõem buscar um novo-homem, algo próximo do
super-homem de Nietzsche que você criticou.
A inquisição católica, o macarthismo, o policiamento
político da URSS, a revolução cultural chinesa que
buscava a ‘regeneração moral’, são exemplos de estados
que decidiram o que era melhor ou não para os
indivíduos, são exemplos de “engenharias sociais”,
motivadas seja por ideologias seja por religiões.
A minha argumentação afirma que é o cidadão, e não o
estado, que deve escolher o melhor caminho pra cada
indivíduo. Afinal achar que está fazendo a coisa
certa, é fazer a coisa certa.

Por fim, a noção de liberdade coletiva não é
incompatível com a busca do hedonismo coletivo
(maximização da felicidade na sociedade), pelo
contrário, é condição necessária (mas não suficiente)
a este.

Um abraço,
André


Nem foi incompetência sua em explicar e nem minha em
entender. Eu apenas disse que essa concepções são
idealista, e portanto, incapazes de transformar a
realidade em um édem. E que além disso são carregadas
de ideologia. Por fim, essas concepções são, em si,
contraditórias, pois a noção de liberdade coletiva é
imcompatível com o hedonismo.

Um abraço.

Igor

quarta-feira, setembro 28, 2005

Liberdade é Legal

Hoje quero ressaltar aqui a importância da liberdade e das liberdades individuais como parte necessária da busca da felicidade, isto significa que nenhuma engenharia social poderia mostrar o caminho da felicidade a pessoa, apenas ela própria poderia escolher este caminho, porque achar que está no caminho certo, é de fato estar no caminho certo.

Utilizarei como referencial teórico, duas teorias que admiro, o hedonismo e o existencialismo. Elas são distintas, mas convergem na questão da liberdade.

Em uma sociedade democrática, o desejo da maioria, deve ser seguido pelos governantes. Como a moral hedonista é hegemônica na sociedade e seu objetivo é a busca da felicidade, o Estado deveria atuar com o objetivo de promover a maior felicidade possível para seus cidadãos, à maximização da felicidade deveria ser o objetivo do Estado.

Já expliquei, pessoalmente e por escrito, a “minha” tese da felicidade relativa, da renda relativa, dos bens sociais, etc... em contraponto com o crescimento econômico pura e simplesmente; especialmente nos paises desenvolvidos, onde este acréscimo de renda levaria apenas ao consumismo.

Além desta tese, afirmo agora que as liberdades individuais são necessárias neste projeto de maximização da felicidade coletiva.

Tanto a moral hedonista como a existencialista, partem do pressuposto de que existem diferentes morais válidas, elas defendem a busca da liberdade, sendo este o norte da atuação política.

Na moral hedonista há diferentes morais nos diferentes indivíduos (a tal da Genealogia da Moral, “ciência” criada por Nietzsche) sendo esta moral definida por uma serie de razões; a genética, a infância, a cultura, a sociedade, etc...

Na moral existencialista o homem se escolhe, se constrói, cria sua própria moral. Moral que será influenciada pela sociedade, mas em ultima instância é sua, é única. E deve ser assim mesmo, isto é, a moral não deve ser imposta pela sociedade, mas construída pelo próprio individuo.

Portanto diferentes indivíduos têm diferentes morais, e vêem diferentemente os mesmo fatos, sente prazer e felicidade de modos diferentes, não existindo uma moral certa ou errada, mas apenas morais diferentes.

Hedonismo:

É um consenso que os diferentes indivíduos buscam o prazer e a felicidade como objetivo em suas vidas, contudo eles divergem em como alcançar este objetivo.

A felicidade se encontraria, em poder seguir o caminho que ele próprio escolheu, mesmo não sendo o certo, pois basta achar que ele está no caminho certo, para de fato estar no caminho certo. Para o prazer e a felicidade, a impressão é tudo e ninguém vai contestar a sua opinião.

No caminho para a felicidade não se deve utilizar regras e valores exteriores a si próprio como manual de conduta, mas, construir a sua própria moral e a sua conduta. Não se deve ter vergonha de seguir as vontades do corpo, e sim evitar conflitos internos; corpo x mente, consciente x inconsciente.

Existencialismo

Todos deveriam defender a liberdade (ela seria um bem com externalidades positivas, hahaha), pois ela precisa existir para todos, para que os indivíduos sejam realmente livres.

A busca da liberdade coletiva é também a busca da liberdade individual. Agir pela liberdade é agir corretamente; em contraponto ao não-escolher, a má-fé, a servidão voluntária.

É importante que cada pessoa possa traçar o seu próprio caminho em busca da felicidade, em contraposição às engenharias sociais: ideológicas (socialismo real; ex: URSS ) ou religiosas (teocracia, ex: Irã).

Eu acredito que tanto a moral hedonista, como a existencialista, indicam a busca da liberdade individual e coletiva; seja como meio (hedonismo), seja como fim (existencialismo), mas sempre como valor inegociável e necessário para um mundo melhor.

Por: André Greve Pereira


Ética

Parte de um texto de Reinaldo Azevedo, falando sobre Marile Chaui.

"Finalmente, observo que a filósofa está calada, mas nem tanto. Nesta madrugada, eu a vi na TV Cultura, numa série de cursos que a emissora tem promovido com especialistas. Num dado momento, de ilação em ilação, chegou à formulação de que a igualdade é a base e a condição da ética, de modo, entendo, que não pode haver ética onde não há igualdade. Se a igualdade é, a um só tempo, elemento constitutivo e objetivo da ética, esta é que passa a ser elemento instrumental daquela. Logo, em nome da igualdade, meus caros, tudo passa a ser permitido. Porque os fins tornarão éticos quaisquer meios. Faz sentido: esta é a essência do pensamento socialista. Assim eles mataram 200 milhões para criar um novo mundo, que, dizem, ainda não chegou. Continuam a aguardar o Messias. E a usar a sua “ética” para tanto."

segunda-feira, setembro 26, 2005

Reunião domingo

Segue mais uma participação minha em listas alheias, dando palpite na vida dos outros. Esse email foi uma resposta a um colega (que não conheço) que falava sobre como a classe que ele ensinava, defendia o capitalismo e não compreendia a 'real' natureza do sistema.
Um abraço, pra vcs, a proxima reunião vai ser esse domingo agora.


Caro Daniel e amiguinhos da lista,

Acho muito bacana sua iniciativa de ensinar num cursinho comunitário, mas discordo em gênero, numero e grau das aulas de ideologia que você profere.

Poderia responder as suas afirmações sobre, liberdade, democracia, Cuba, etc..., e posso se assim preferir, mas pretendo questionar o fato de ensinar ideologia em sala de aula.
Por mais que se faça um debate em sala de aula, as opiniões do professor sempre prevalecem, e estas opiniões acabam como ensinamentos a serem aprendidos pelos alunos. A hierarquia, professor x aluno, a assimetria de informação, a preparação para a aula, o vídeo escolhido para o debate, etc... influenciam para que as opiniões do professor sejam aprendidas como fatos e não como opiniões.

Caro Daniel, ensinar determinismo para jovens é coisa feia, rapaz. No mínimo é antidemocrática, ao supor uma única verdade e não várias verdades e um processo dialético de debates para se chegar às decisões governamentais.

Todos os professores de história e geografia que tive na infância foram de esquerda, eu mesmo já dei aulas e fiz campanha em sala de aula. Compreendo o que você está fazendo, mas discordo em gênero, numero e grau.

Um abraço,
André Greve Pereira

sexta-feira, setembro 23, 2005

L´Imbecile

Depois de un engano que tive com um amigo meu, resolvi fazer uma coisa, crie um email novo, me inscrevi em listas de debates de politica por ai, e sai criticando a vontade sem necessidade de falar apenas as coisas razoaveis.
Me lembre da revista francesa l´imbecile que tem como slogan "mesmo no homem mais inteligente a sempre estofo suficiente para se fazer um imbecil", nela a vários temas polemicos nos quais as pessoas discutem com ofencivamente alguns temas.
Respondi a um petista alguns texto que ele passou, segue a resposta que mandei:


Nada como usar a frase de um opositor pra generalizar o caso, "São os cidadãos que querem acabar com essa raça pelos próximos 30 anos". hahahhaha, quantas vezes o PT já não falou em acabar com a raça dos direitistas, neoliberais, tucanos, etc..

Enquanto na direita isso é um desvio pessoal, na esquerda e no PT (coisas diferentes), isso é regra e não exceção. Este não é um comportamento a favor da democracia, é um comportamento antidemocrático.

Singer cita Chauí "Odeiam-nos porque o PT foi o principal construtor da democracia no Brasil", a firmação é mentirosa pq o PT não foi o principal construtor da democracia. Os motivos são vários; Além de ter aparecido no final do regime militar, o PT sempre apelou paras as crises da democracia , os exemplos são vários; o boicote ao colégio eleitoral (quando Maluf foi derrotado), a não assinatura da constituição burguesa de 1988, o não apoio ao governo Itamar Franco, as campanhas do Fora FHC, etc....

Como o PT não foi o principal construtor da democracia, logo acabou-se o motivo para odiá-lo, não é?

Hahahhahaha, quanta cara de pau dessa senhora, o motivo do ódio é exatamente o contrário, é porque o PT é o principal sabotador da democracia. É sabotagem da democracia; comprar parlamentares, roubar dinheiro pra financiar campanhas, o conselho de jornalismo, ANCINAV, a reforma sindical proposta.

O PT em toda sua história sempre flertou com as crises, evitou sempre as soluções institucionais e democráticas. Este é o motivo do ódio.

quinta-feira, setembro 22, 2005

Imbasahy é tucano?

Ontem o jornal Atarde fez um reportagem sobre a saida do ex-prefeito do PFL para o PSDB, interessantissima a reportagem pois ela não contem a declaração de absolutamente ninguem de que isso vai de fato ocorrer, tem declarações de alguns tucanos sobre uma sondagem e conversas com ele, mas não tinha nada fechado.
Depois disso vazado na imprensa (no jornal Atarde é lógico) acho que os jornais já decidiram a posição do ex-prefeito pra ele, acho que fica mais complicada sua permanencia no pefelê.
Só pra lembrar a uns 4 anos atras o Paulo Souto fez as mesmas conversas e sondagens com o PSDB e compania limitada, no final das contas resolveu ficar e virou governardor.
Essa resportagem do jornal Atarde, não foi uma noticia, foi uma jogada politica e por sinal uma otima jogada.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Uma boa pergunta

Foi hoje no CSP pegar a camisa do 'No ue deu', lá tinha um cartaz de eleição de gremio interessante, tinha uma foto de alguns sem-teto, com a pegunta de quem é a culpa?

Interessantissima, até um ano atras eu tinha a resposta, já não tenho mais, e o pior não tenho a nem a pescpectiva de encontra-la tão cedo.

quinta-feira, setembro 15, 2005

As famosas bonequinhas russas


Escrito pelo Reinaldo Azevedo, e muito bem escrito por sinal. Não pela sua opinião, afinal o PFL representa um grupo minoritário da câmara, mas pela forma como ele analisa o PT do Zé. Aquela mistura do partido com o governo é muito mais embaixo.

Futuro da Câmara 2: não sendo Aleluia, que seja Nonô


06h54 - De resto, pergunto: não sendo Aleluia, por que não deixar com Thomaz Nonô mesmo (PFL-AL)? Teve uma condução exemplar na sessão que cassou Roberto Jefferson, mostra intimidade com o Regimento, não é dado a chicanas, é inteligente e tem senso de humor. Ademais, não tivesse o PT se desqualificado de novo para assumir a função ao não assinar a representação, os petistas candidatáveis começariam por não unir nem o próprio PT, já que o partido parece aquelas bonequinhas russas: há o PT; dentro do PT, há o Campo Majoritário; dentro do Campo Majoritário, há a Articulação; dentro da Articulação, há o grupo de José Dirceu; dentro do grupo de José Dirceu, há, é claro, José Dirceu; dentro de José Dirceu, há o ego de José Dirceu; dentro do ego de José Dirceu, há um Luis Bonaparte que toma a sua história pela história de seu grupo; a história de seu grupo pela história da sua corrente; a história da sua corrente pela história do partido; a história do partido pela história do Brasil; a história do Brasil por sua própria história e sic transit... — RA

hedonismo e a liberdade

Eu desisti de fazer uma analise de um discurso politico na proxima reunião, pretendo faze-lo daqui a umas duas reuniões, quando meu foco de analise estiver mais claro.

Vou aproveitar a proxima reunião para expor uma relação entre as liberdades individuais, com o hedonismo e com a liberdade/moral sartriana.
Quando escrever o texto resumo eu mando pra vcs.
André

quarta-feira, setembro 14, 2005

Temas da proxima reunião

Os temas da proxima reunião serão:
1- hedonismo, uma continuação do debate
2- Analise de discurso:
A- Na musica "a cartomante"
B- Num texto politico - que divugo na sequencia

Pesquisa quentinha, façam suas apostas.

interpretação musical

Esta musica de Ivan lins e cantada por Elis Regina é de protesto contra os radicais de esquerda ou contra a ditadura?
Descobriremaos na proxima reunião

Cartomante



Nos dias de hoje bom que se proteja
Ofereca a face a quem quer que seja
Nos dias de hoje, esteja tranquilo
Haja o que houver pense nos seus filhos
Não ande nos bares, esqueca os amigos
Não pare nas pracas, não corra perigo
Não fale do medo que temos da vida
Não ponha o dedo na nossa ferida
Nos dias de hoje, não nos de motivo
Porque na verdade eu te quero vivo
Tenha paciencia, Deus esta contigo
Deus esta conosco ate pescoco
Já esta escrito, ja esta previsto
Por todas as videntes, pelas cartomantes
Esta tudo nas cartas, em todas as estrelas
No jogo de buzios e nas profecias
Cai o rei de espadas
Cai o rei de ouros
Cai o rei de paus
Cai, não fica nada!

quarta-feira, setembro 07, 2005

Viva o que é Bom

“Viva o que é bom” este é o slogan da Coca-Cola, isso é sintomático da força e a penetração da filosofia hedonista nas pessoas. A busca pelo prazer, pela diversão, esta é a principal moral da nossa geração, ou como diria boxel (quem te viu e quem te vê, meu amigo); “essa geração sabe o suficiente pra não querer saber de nada”.

A busca da felicidade esta presente na motivação consciente da grande maioria das pessoas, contudo fomos condicionados socialmente, a assimilar outras morais e éticas que inconscientemente competem com as nossas decisões conscientes.

Como vimos na reunião passada, deus e as religiões foram necessidades sociais históricas, por isso que nunca existiu uma sociedade atéia, as religiões foram incríveis construções humanas para justificar uma série de coisas que precisavam ser justificadas. Contudo para este texto, a existência de deus ou não, é irrelevante. A questão é quanto desta tradição ainda esta presente no nosso inconsciente, disputando espaço com nossas decisões conscientes (hedonistas em geral).

Segundo Michel Onfray é preciso “produzir no ocidente as condições de uma verdadeira moral pós-cristã, em que o corpo deixa de ser uma punição, a terra um vale de lagrimas, a vida uma catástrofe, o prazer um pecado, as mulheres uma maldição, a inteligência uma presunção, a volúpia uma danação”

“A religião habita a língua, os costumes e os usos, esta presente nos nomes, na estrutura das cidades, na seqüência do calendário, na arte, no direito, na própria maneira como concebemos o corpo, com seus desejos baixos, suas víceras sombrias, sua coragem no peito, seu nobre pensamento na cabeça, seu espírito.”

Michel Onfray inicia seu livro, “A Arte de Ter Prazer”, com um capitulo sobre a genealogia de sua moral (seguindo aqui uma metodologia criada por Nietzsche) na qual após um enfarte aos 28 anos descobre como a vida é curta e como é importante curti-la.

Em seu livro Onfray, demonstra os conflitos internos (os desejos do corpo contra os desejos da mente) de vários filósofos e pensadores ao longo da história. O corpo responde a esses conflitos com a somatização, sendo esta, a causa das mais variadas doenças, assim como a ausência deste conflito amplia as fronteiras do pensamento e permite a criação das maiores obras da humanidade.

Seriam estes conflitos (corpo x mente, consciente x inconsciente, hedonismo x tradição cristã) uma das causa do mal estar da civilização? Ou, sendo mais pratico, será que resolver este conflito não pode melhorar a sua vida?

Até domingo.

“viver de modo que imperiosamente desejes reviver, é esse o teu dever” Nietzsche

Por: André Greve Pereira

Hedonismo no Los hermanos

Pode ouvir aí: "Morena", "Primeiro Andar", "O Vento" e outras mais tem forte traço hedonista, tal como a linha original do Los Hermanos. Bom é curtir o agora, sem essa de se engajar nessas bandeiras que engajam o mundo inteiro na intenção de um sujeito. Um cheiro numa morena, um pôr do sol, uma "onda". Reconheço esse tipo de percepção também no Natiruts e, lá atrás, em Cazuza.
E ainda tem gente que diz (eu mesmo achava isso antes) que a nossa geração não sabe de nada...
...sabe o bastante pra não querer saber de nada.

Até domingo pessoal.

"Por onde andar? eu começo por onde a estrada vai. E não culpo a cidade, o pai".
(Rodrigo Amarante)

segunda-feira, setembro 05, 2005

Proxima Reunião

Proxima reunião vai ser domingo, dia 11 de setembro, no mesmo bat horario e lugar. Estão todos convidados.

Slogans hedonistas

É impressionante a frequencia com que a moral hedonista (curtir a vida, busca do prazer) esta sendo usada comercialmente. Cito 3 exemplos.

Coca-Cola: Viva o que é bom
Visa: Porque a vida é agora
Mastercard: xxxxx não tem preço, para todas as outras existe mastercard

sexta-feira, setembro 02, 2005

O escritrio do Onfray, ele nem lê pouco não.

Michael Onfray

A entrevista dele na Veja, está no endereço: http://www.brasil.indymedia.org/pt/blue/2005/05/317518.shtml