sexta-feira, janeiro 20, 2006

Flores Partidas


Vi um filme muito interressante ontem, Flores Partidas, com Bill Murray.
Ele faz o papel de um Don Juan solteiro, solitário e cinquentão, que sai a procura de um suposto filho seu que já teria 20 anos.
O filme é muito bem editado, as cenas são cortadas na hora certa. Tem uma cena que é particularmente interessante, e me lembrou um post do André Lemos profssor da Facom e especialista em cibercultura, ela ocorre quando Bill Murray faz uma lista das namoradas que tinha na época e passa pro seu vizinho, que lhe apresenta no dia seguinte todos os dados delas, ondem moram, com quem moram, um mapa de como chegar a casa delas, oq aconteceu na vida delas até o momento, etc...
Tá bom, eu sei que é um filme e que filmes tem uma licença poética pra mentir, mas eles 'aumentam mas não inventam', pelo menos neste filme. Segue um frase que peguei do André Lemos;

"Essa prática de "googlear" pessoas é cada vez mais freqüente. Pessoas fazem isso quando conhecem outras, empresas fazem isso antes de empregar alguém, acadêmicos fazem isso antes de ler ou convidar outros acadêmicos, etc...Agora é a polícia de fronteira americana que está fazendo o mesmo. Liberdade de expressão com vigilância e controle parece ser a mistura explosiva da cibercultura"

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