segunda-feira, março 13, 2006
O Carinho Amarelo
Este joguinho em Flash é massa, indicado pelo Blog da Sabedoria, eu me diverti um bocado, mas não consigo passar do level 19.
sexta-feira, março 10, 2006
Política não serve para quase nada
Segue aqui um bom texto do Reinaldo Azevedo (com direito a dois poemas de Fernando Pessoa, Boxel).
aiaiaiai
Rossetto divulga nota em que condena invasão da Aracruz
19h47 — O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, divulgou nota nesta quinta-feira em que condena a invasão da fazenda da Aracruz Celulose em Barra Ribeiro, no Rio Grande do Sul. De acordo com ele, a “reforma agrária que todos aspiramos – massiva e de qualidade – se desenvolve dentro do mais amplo espírito democrático”. Na quarta, depois da ação das mulheres ligadas ao MST e à Via Campesina depredarem a propriedade e destruírem um laboratório de pesquisa da empresa, o ministro havia dito que as ações eram um caso para o Poder Judiciário. Nesta quinta, porém, o ministro achou por bem ser mais incisivo. Disse que “episódios deste tipo em nada contribuem para um debate sério e conseqüente a respeito do modelo de desenvolvimento rural que queremos para o nosso país” e que “é inaceitável substituir o argumento pela destruição violenta e a troca de idéias pela intolerância”. Segundo ele, é importante levar em conta também que “a luta pela reforma agrária no Brasil não tem a ver com ações desta natureza e não deve ser confundida com atos isolados”.
19h47 — O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, divulgou nota nesta quinta-feira em que condena a invasão da fazenda da Aracruz Celulose em Barra Ribeiro, no Rio Grande do Sul. De acordo com ele, a “reforma agrária que todos aspiramos – massiva e de qualidade – se desenvolve dentro do mais amplo espírito democrático”. Na quarta, depois da ação das mulheres ligadas ao MST e à Via Campesina depredarem a propriedade e destruírem um laboratório de pesquisa da empresa, o ministro havia dito que as ações eram um caso para o Poder Judiciário. Nesta quinta, porém, o ministro achou por bem ser mais incisivo. Disse que “episódios deste tipo em nada contribuem para um debate sério e conseqüente a respeito do modelo de desenvolvimento rural que queremos para o nosso país” e que “é inaceitável substituir o argumento pela destruição violenta e a troca de idéias pela intolerância”. Segundo ele, é importante levar em conta também que “a luta pela reforma agrária no Brasil não tem a ver com ações desta natureza e não deve ser confundida com atos isolados”.
É a tal da Cibercultura
Sabe aquela história de que ficar muito tempo no computador, é prejudicial a sua vida social. Pois é, isso é coisa do passado.
quinta-feira, março 09, 2006
Eu já ouvi esse discurso antes
O Leo do Gustibus, esta com um post que é um primor (na minha opinião é claro) e que reproduzo aqui na íntegra. A entrevista do Pochmann e seus argumentos são utilizados por muita, muita gente.
O Pochamann ainda é da esquerda petista, mas esse tipo de argumentação só me lembra o Lula falando como o Brasil vem piorando a 500 anos... até finalmente a chegada dele no poder.
Depois o Pochmann ainda vai falar, do famoso empobrecimento da classe média, ai eu fico me perguntando, qual o conceito de classe média que ele usa? Será por renda? Será por tipo de profissão? Alguem sabe responder?
André
Não li e não gostei (parte II)
Em um post, eu já desconfiava dos resultados da pesquisa que Pochmann e outros fizeram sobre a classe média. Procurando mais dados sobre o estudo, olhem na entrevista que eu esbarrei:
"Em 20 anos, como ficou a qualidade de vida da maioria da população?
MP - Depende da lente que usamos para analisar. Tomando como referência o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que é uma tentativa de síntese, teria havido aparentemente uma melhora. Precisamos discutir com maior profundidade o conceito de desenvolvimento humano, sustentado sobre três indicadores gerados em um ambiente neoliberal, que permite países regredirem econômica e socialmente - como é o caso do Brasil - e melhorem no IDH. Isso mostra a contradição dos indicadores.
Qual a sua avaliação das transformações sociais tendo como base o IDH?
MP - Do ponto de vista do balanço das duas ultimas décadas, a expectativa média de vida aumentou em geral. O que represente deixar de viver 60 anos na pobreza para viver 70 anos na pobreza extrema? É um ganho viver mais, sem dúvida. No entanto, viver dez anos a mais na extrema pobreza é desenvolvimento humano? A pessoa continua pobre durante mais tempo. Apresenta-se isso como melhoria humana. Eu concordo, mas o indicador precisa ser mais bem qualificado. O outro indicador aponta que caiu a taxa de fecundidade de forma substancial, especialmente nas famílias pobres, reduzindo inclusive a mortalidade infantil de forma expressiva. Parte da explicação pela queda da mortalidade infantil é que as mulheres pobres deixaram de ter filhos. Devemos levar em consideração que o filho que não nasceu não pode morrer. "
Digam: eu devo ou não desconfiar de tudo que ele escreve?
Leo.
O Pochamann ainda é da esquerda petista, mas esse tipo de argumentação só me lembra o Lula falando como o Brasil vem piorando a 500 anos... até finalmente a chegada dele no poder.
Depois o Pochmann ainda vai falar, do famoso empobrecimento da classe média, ai eu fico me perguntando, qual o conceito de classe média que ele usa? Será por renda? Será por tipo de profissão? Alguem sabe responder?
André
Não li e não gostei (parte II)
Em um post, eu já desconfiava dos resultados da pesquisa que Pochmann e outros fizeram sobre a classe média. Procurando mais dados sobre o estudo, olhem na entrevista que eu esbarrei:
"Em 20 anos, como ficou a qualidade de vida da maioria da população?
MP - Depende da lente que usamos para analisar. Tomando como referência o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que é uma tentativa de síntese, teria havido aparentemente uma melhora. Precisamos discutir com maior profundidade o conceito de desenvolvimento humano, sustentado sobre três indicadores gerados em um ambiente neoliberal, que permite países regredirem econômica e socialmente - como é o caso do Brasil - e melhorem no IDH. Isso mostra a contradição dos indicadores.
Qual a sua avaliação das transformações sociais tendo como base o IDH?
MP - Do ponto de vista do balanço das duas ultimas décadas, a expectativa média de vida aumentou em geral. O que represente deixar de viver 60 anos na pobreza para viver 70 anos na pobreza extrema? É um ganho viver mais, sem dúvida. No entanto, viver dez anos a mais na extrema pobreza é desenvolvimento humano? A pessoa continua pobre durante mais tempo. Apresenta-se isso como melhoria humana. Eu concordo, mas o indicador precisa ser mais bem qualificado. O outro indicador aponta que caiu a taxa de fecundidade de forma substancial, especialmente nas famílias pobres, reduzindo inclusive a mortalidade infantil de forma expressiva. Parte da explicação pela queda da mortalidade infantil é que as mulheres pobres deixaram de ter filhos. Devemos levar em consideração que o filho que não nasceu não pode morrer. "
Digam: eu devo ou não desconfiar de tudo que ele escreve?
Leo.
Clipping
- O Joselmar do Olhar Econômico encontrou na net, a calculadora e o feirão do imposto
- O André Lopes fez uma defesa interessante das ultimas atitudes do MST.
- O Carlos Sandenberg mostra a dificil situação dos neoliberais de esquerda
"O PT da esquerda gostaria mesmo de detonar o tripé de política econômica e voltar aos termos dos antigos documentos do PT, o “Ruptura Necessária” e o “Neonacional-desenvolvimentismo”. Sabendo que não tem força para isso, propõe o quê? Um superavitizinho bem menor ou nulo, de modo a sobrar mais dinheiro para gastar. E, claro, forte redução de juros, queira ou não o Banco Central."
- O André Lopes fez uma defesa interessante das ultimas atitudes do MST.
- O Carlos Sandenberg mostra a dificil situação dos neoliberais de esquerda
"O PT da esquerda gostaria mesmo de detonar o tripé de política econômica e voltar aos termos dos antigos documentos do PT, o “Ruptura Necessária” e o “Neonacional-desenvolvimentismo”. Sabendo que não tem força para isso, propõe o quê? Um superavitizinho bem menor ou nulo, de modo a sobrar mais dinheiro para gastar. E, claro, forte redução de juros, queira ou não o Banco Central."
quarta-feira, março 08, 2006
Roberto Romano

A Primeira Leitura do mês de fevereiro, através de seu editor Reinaldo Azevedo, fez uma entrevista primorosa com o Filosofo Roberto Romano, a qual já citei e discuti com alguns amigos e transcrevo várias partes aqui.
As falas e a introdução de Reinaldo Azevedo seguem em negrito e as falas de Roberto Romano em itálico
“esse passado faz com que Romano preze ainda mais a democracia. Ele conhece, pessoalmente, a diferença entre ética e moral. No seu caso, foi a diferença entre a vida e a morte: “Eu estava preso no quartel da PM em São Paulo e fui salvo, literalmente salvo, pelo então coronel Confúcio Danton de Paula, que depois virou general. Eu estava separado dos meus companheiros. Eles estavam no batalhão Tobias de Aguiar. A polícia queria me levar, você já sabe por quê. Ele garantiu a minha permanência ali naquela hora e depois me transferiu”. Lendo a entrevista você saberá, leitor, por que, segundo a ética, que é coletiva, o militar poderia ter deixado que o levassem. Mas foi a moral, que é individual, que impediu o homem de fazê-lo.”
“A ética, a partir do momento que foi assumida por Hegel e pela escola hegeliana, transformou-se num caminho direto para o coletivo. A ética é essencialmente coletiva, é o conjunto de costumes da população. Seu endeusamento se deu em detrimento da moral, tanto que o grande refrão do realismo dialético, que tem as vertentes idealista e marxista supervalorizou o elemento social em detrimento do individual. Esse foi um grande problema do marxismo.
O que? O desprezo a moral?
Sim, no fim do marxismo oficial, o grande debate que se estabeleceu entre os teóricos marxistas foi justamente o lugar da individualidade – que não existia, por que ela foi esvaziada. Então quando se valoriza exclusivamente o ético caminha-se rápida e seguramente para o autoritarismo. É preciso sempre contrabalançar a ética com o elemento individual, com a responsabilidade individual, com a consciência individual....
Que concerne à moral.
Exatamente (...)”
“Oq seria viver numa sociedade cem por cento ética neste sentido em que estamos falando? O sr. Gostaria de viver nela?
Não. Desde aqueles tempos do fim do governo Sarney eu chamo atenção : ‘olhem, tomem cuidado porque eu não gostaria de ter uma sociedade eticamente correta, perfeita, segundo os padrões de um grupo ou um setor’, Por isso sempre fiz um apelo à moral. Um exemplo que eu costumava dar, para escândalo de muita gente, era o seguinte: as multidões que marchavam em Moscou ou na Alemanha nazista eram éticas. Elas estavam cumprindo exatamente aquilo que a tradição dizia, os valores diziam, os costumes diziam.”
“Ademais, os que se diziam eticamente corretos foram flagrados, não é?
Ficou muito claro que essa ética não é estranha à corrupção. É um movimento autoritário dentro do partido. Tanto que aqueles membros honestos, corretos, dentro do Pt saem correndo para defender os membros não corretos.
Uma ética que só pode existir num ambiente de amoralidade.
Exatamente.”
“E o indivíduo não existe mais. O Lefort analisa os processos de Moscou, onde o indivíduo era obrigado a dizer que era culpado sabendo-se inocente porque o promotor do povo dizia: “Você não vai contra o partido não é verdade? Você gosta do partido, você não vai contra ele” Essa é a lógica que está presente na consciência de todo militante. Ele prefere se destruir, prefere quebrar toda a sua consciência para satisfazer o “nós” que está presente nele. Não há dúvida que a questão moral está na base dos problemas do pensamento marxista.
Só dele?
Olhe, há um debate nas hostes hegeliano-católicas a partir da interpretação do padre Vaz, que eu acho profundamente equivocada . Ele afirma – e é um grande leitor de Hegel, não duvido – que não há diferença entre ética e moral, dado que ambas tem a mesma raiz cultural, nos costumes etc. O ministro Patrus Ananias assume essa tese absolutamente. Eu acho isso um desastre. Se não existe a consciência do indivíduo capaz de se erguer contra uma multidão de militantes, não há possibilidade de modificação social nenhuma.”
terça-feira, março 07, 2006
Dados do Carnaval
Estou começando a ficar nervoso, minhas aulas já começaram e eu ainda não decidi o tema da monografia. Essa ideia de aprofundar a análise sobre a economia do abadá só serviu pra me confundir mais.
Procurando na net, achei as estatisticas do carnaval. Segundo a Emtursa, ele cria 220 mil empregos temporários e nele foram credenciados 2.184 profissionais de imprensa, os dados são de 2005 e estão aqui.
2200 profissionais de imprensa deve ser a quantidede de estudantes que se formam em escolas de jornalismo em um único ano em Salvador, esse povo esta fadado ao desemprego com jornalista.
Procurando na net, achei as estatisticas do carnaval. Segundo a Emtursa, ele cria 220 mil empregos temporários e nele foram credenciados 2.184 profissionais de imprensa, os dados são de 2005 e estão aqui.
2200 profissionais de imprensa deve ser a quantidede de estudantes que se formam em escolas de jornalismo em um único ano em Salvador, esse povo esta fadado ao desemprego com jornalista.
segunda-feira, março 06, 2006
Filmes
Eu assisti a cerimônia do Oscar inteira, e devo dizer, estava chatissima, talvez por culpa do apresentador, talvez por culpa do tradutor, talvez porque eu não vi a maioria dos filmes indicados, mas que o programa estava chato, ah estava.
O faroeste gay perdeu pro filme sobre discriminação racial e eu não vi nenhum dos dois, mas da ultima vez que não premiaram um favorito (em 1999, o favorito era O Resgate do Soldado Ryan) foi sacanagem porque o vencedor era muito pior (Sheakspeare Apaixonado), desta vez não sei se ocorreu a mesma coisa.
Fiquei feliz que O Jardineiro Fiel ganhou em atriz coadjuvante e fiquei triste que Paul Giamatti, com o filme Cinderela Man, perdeu em ator coadjuvante. Achei muito legal a bolsa de apostas do Oscar, indicada pelo Gustibus. A lista completa dos premiados esta aqui. Os vencedores do framboesa de ouro estão aqui.
A quem interessar possa, vai rolar em Salvador o Segundo Seminário de Cinema no começo de abril.
O faroeste gay perdeu pro filme sobre discriminação racial e eu não vi nenhum dos dois, mas da ultima vez que não premiaram um favorito (em 1999, o favorito era O Resgate do Soldado Ryan) foi sacanagem porque o vencedor era muito pior (Sheakspeare Apaixonado), desta vez não sei se ocorreu a mesma coisa.
Fiquei feliz que O Jardineiro Fiel ganhou em atriz coadjuvante e fiquei triste que Paul Giamatti, com o filme Cinderela Man, perdeu em ator coadjuvante. Achei muito legal a bolsa de apostas do Oscar, indicada pelo Gustibus. A lista completa dos premiados esta aqui. Os vencedores do framboesa de ouro estão aqui.
A quem interessar possa, vai rolar em Salvador o Segundo Seminário de Cinema no começo de abril.
domingo, março 05, 2006
Movies
Toda sexta estréiam novos filmes no cinema... esta foi a primeira vez que nao vi estrear nenhum filminho novo, mas também o Oscar é hoje. Tem também o Framboesa de Ouro.
sexta-feira, março 03, 2006
Shame Of Them

Via SSoB neste Post
Sim, é a mesma moeda
"(...)uma coletividade pode conviver em paz apesar de grandes diferenças sociais e econômicas, mas à condição que ela não exclua e envergonhe uma parte de seus membros.
(...)uma "elite" insegura, decidida a confirmar sua legitimidade ostentando e esbanjando, transforma a pobreza do povo em motivo de vergonha e exclusão, ou seja, induz o povo a sentir vergonha de sua própria condição."
Contardo Calligaris, com texto completo no Post.
Cuidado com o irmão de Chavéz e da esquerda mundial
Irã terá bomba atômica, no máximo, em 5 anos, diz Rússia
10h24 — O Conselho de Política Externa e Defesa da Rússia, um órgão consultivo do governo, afirma que o Irã tem condições de fabricar uma bomba atômica em no máximo cinco anos. O relatório, divulgado pela agência de notícias Interfax, diz que uma minoria de especialista acredita que Irã poderia conseguir a bomba dentro de até dois anos. A maioria, contudo, acredita que ainda seriam precisos cerca de cinco anos, destaca o conselho. “Para o mundo seria melhor começar a se acostumar a partir de agora a coexistir com um Irã potência nuclear", conclui o documento. A comunidade internacional se esforça para impedir o governo de Teerã de levar adiante o atual programa nuclear, mas tem obtido pouco sucesso pela via diplomática. Na segunda-feira, a Agência Internacional de Energia Atômica volta a se reunir para discutir a situação do Irã.
Ou como diria o marxista alemão Robert Kurz
(No Irã) “Os dissidentes e a esquerda são dizimados aos milhares; o novo presidente Mahmoud Ahmandinejad, fez da eliminação de Israel o seu programa e denomina de ‘mito ocidental’ a aniquilação dos judeus europeus pelos nazistas. Demonstra-se desmoralização intelectual quando Chávez aceita a loucura anti-semita e chama Ahmadinejad de ‘irmão’.”
Ou como diria o jornalista Hugo Estenssoro
"Se nos anos 1930 o pacto entre nazistas e comunistas causou espanto, o grande fenômeno da atualidade é a coalizão da esquerda mundial - atéia, feminista, teoricamente a favor da livre expressão e dos direitos humanos - com o islamismo militante, em tudo oposto em tais conceitos."
10h24 — O Conselho de Política Externa e Defesa da Rússia, um órgão consultivo do governo, afirma que o Irã tem condições de fabricar uma bomba atômica em no máximo cinco anos. O relatório, divulgado pela agência de notícias Interfax, diz que uma minoria de especialista acredita que Irã poderia conseguir a bomba dentro de até dois anos. A maioria, contudo, acredita que ainda seriam precisos cerca de cinco anos, destaca o conselho. “Para o mundo seria melhor começar a se acostumar a partir de agora a coexistir com um Irã potência nuclear", conclui o documento. A comunidade internacional se esforça para impedir o governo de Teerã de levar adiante o atual programa nuclear, mas tem obtido pouco sucesso pela via diplomática. Na segunda-feira, a Agência Internacional de Energia Atômica volta a se reunir para discutir a situação do Irã.
Ou como diria o marxista alemão Robert Kurz
(No Irã) “Os dissidentes e a esquerda são dizimados aos milhares; o novo presidente Mahmoud Ahmandinejad, fez da eliminação de Israel o seu programa e denomina de ‘mito ocidental’ a aniquilação dos judeus europeus pelos nazistas. Demonstra-se desmoralização intelectual quando Chávez aceita a loucura anti-semita e chama Ahmadinejad de ‘irmão’.”
Ou como diria o jornalista Hugo Estenssoro
"Se nos anos 1930 o pacto entre nazistas e comunistas causou espanto, o grande fenômeno da atualidade é a coalizão da esquerda mundial - atéia, feminista, teoricamente a favor da livre expressão e dos direitos humanos - com o islamismo militante, em tudo oposto em tais conceitos."
quinta-feira, março 02, 2006
Economia do Abadá
Esse Post foi originalmente um comentário que eu dexei no Gustibus.
Leo,
Você levantou uma questão interessantíssima, afinal o carnaval de Salvador se financia basicamente com a venda dos abadás.
Quem compra os abadás, o fazem porque querem fazer parte de um grupo seleto (quanto mais caro o abadá, mais seleto o grupo), com mais segurança, mais gente bonita...
Portanto quanto maior for a segregação no Carnaval, maior é a viabilidade financeira dos blocos e de todo o carnaval que sobrevive taxando e regulando os blocos.
Agora que entra o problema, a tendência dos ultimos anos do carnaval de Salvador é a diminuição dessa segregação, por diversos motivos.
Pelo aumento de turistas de baixo orçamento não dispostos a comprar abadás, pelo aumento do circuito do carnaval (deixando quem está fora da corda com mais espaço) e pelo aumento do policiamento, tornando este espaço mais seguro.
Resumindo, a diminuição da segregação teve como resultado a diminuição dos preços dos abadás, que cairam bastante esse ano (especialmente nos ultimos dias).
Agora Leo, quem conseguir responder essa pergunta que você levantou, deve se explicá-la rapidamente a prefeitura de Salvador, que gasta uns 14 milhões com a festa e não arrecada nem 1 milhão em patrocínios.
Mas a questão que eu levanto é a seguinte, será a prefeitura vítima do seu próprio sucesso?
xxxxxxxxxxxxxxxxx
Outra coisa interessante foi aquela feirinha de abadás no Aeroclube, um quase-exemplo de concorrência perfeita, só faltava aquela parafernalha da Bovespa pra pessoas acompanharem as cotações no telão.
O Leo, tinha questionado se "essa situação é eficiente? Ou seja, dá pra melhorar a posição de alguém sem piorar o outro? ... como manter o business do carnaval na bahia sem os abadás?"
Quem souber responder...
Leo,
Você levantou uma questão interessantíssima, afinal o carnaval de Salvador se financia basicamente com a venda dos abadás.
Quem compra os abadás, o fazem porque querem fazer parte de um grupo seleto (quanto mais caro o abadá, mais seleto o grupo), com mais segurança, mais gente bonita...
Portanto quanto maior for a segregação no Carnaval, maior é a viabilidade financeira dos blocos e de todo o carnaval que sobrevive taxando e regulando os blocos.
Agora que entra o problema, a tendência dos ultimos anos do carnaval de Salvador é a diminuição dessa segregação, por diversos motivos.
Pelo aumento de turistas de baixo orçamento não dispostos a comprar abadás, pelo aumento do circuito do carnaval (deixando quem está fora da corda com mais espaço) e pelo aumento do policiamento, tornando este espaço mais seguro.
Resumindo, a diminuição da segregação teve como resultado a diminuição dos preços dos abadás, que cairam bastante esse ano (especialmente nos ultimos dias).
Agora Leo, quem conseguir responder essa pergunta que você levantou, deve se explicá-la rapidamente a prefeitura de Salvador, que gasta uns 14 milhões com a festa e não arrecada nem 1 milhão em patrocínios.
Mas a questão que eu levanto é a seguinte, será a prefeitura vítima do seu próprio sucesso?
xxxxxxxxxxxxxxxxx
Outra coisa interessante foi aquela feirinha de abadás no Aeroclube, um quase-exemplo de concorrência perfeita, só faltava aquela parafernalha da Bovespa pra pessoas acompanharem as cotações no telão.
O Leo, tinha questionado se "essa situação é eficiente? Ou seja, dá pra melhorar a posição de alguém sem piorar o outro? ... como manter o business do carnaval na bahia sem os abadás?"
Quem souber responder...
Acabou o Nosso Carnaval...
Pois é, amiguinhos, foram 6 dias de muita loucura e de muita festa. Encontro-me em um estado deplorável, gripado, com dor de garganta, com os pés inchados e doloridos, mas feliz. Sair seis dias seguidos no carnaval é uma coisa que todo mundo deveria fazer pelo menos uma vez na vida.
A cada ano o carnaval de Salvador cresce mais, além dos dois circuitos tradicionais, o pelourinho se legitimou como terceiro circuito e se ampliaram os carnavais nos bairros. Talvez por isso eu tenha achado o carnaval desse ano um pouco mais vazio (o que é bom, pois era muito apertado), e talvez pq disso também o carnaval tenha ficado muito menos violento, eu quase não vi brigas e não vi nenhum assalto.
Fiquei impressionado também, com a quantidade de turistas não estrangeiros, mas de outros estados que vieram em excursões e ficaram na pipoca, devo ter conhecido gente de uma dezena de estados.
No mais é aquilo mesmo, estou de volta ao estágio, a faculdade e ao Blog.
Se eu encontrar uma foto do carnaval eu boto aqui.
A cada ano o carnaval de Salvador cresce mais, além dos dois circuitos tradicionais, o pelourinho se legitimou como terceiro circuito e se ampliaram os carnavais nos bairros. Talvez por isso eu tenha achado o carnaval desse ano um pouco mais vazio (o que é bom, pois era muito apertado), e talvez pq disso também o carnaval tenha ficado muito menos violento, eu quase não vi brigas e não vi nenhum assalto.
Fiquei impressionado também, com a quantidade de turistas não estrangeiros, mas de outros estados que vieram em excursões e ficaram na pipoca, devo ter conhecido gente de uma dezena de estados.
No mais é aquilo mesmo, estou de volta ao estágio, a faculdade e ao Blog.
Se eu encontrar uma foto do carnaval eu boto aqui.
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