segunda-feira, novembro 07, 2005

Mulher paga mais

Lá vou eu na minha campanha contra o politicamente correto, ou melhor contra oq ainda não é politicamente correto, mas pode se tornar. hahahahhaha
Primeiro foi aquele campanha digital contra o Orkut promovida por um petista-mor, hahahahah, "Manifesto Desorkut-se Já", hahahahahhaha
Agora eu acabei de ler na revista TPM na parte de Protesto (elas tem uma seção para isso??) o seguinte texto Mulher paga mais (e pega menos)
A polêmica é quanto as boates gays que cobram mais das mulheres para entrarem, me digam o que as feministas diriam disso? hahahhahahah

A proxima reunião fica pra esse domingo a oito, tendo como tema o "materialismo histórico". A leitura básica é o Manifesto Comunista de Marx e Engels.

2 comentários:

Anônimo disse...

Feijão, o grande problema das militâncias feministas no meu entendimento é achar que todas as mulheres querem o mesmo que elas, e se não querem é porque também estão submetidas aos ditames machistas da sociedade e lá, lá, lá...

Se a sujeitinha quer pagar o mesmo em todos os lugares lá em São Paulo, aqui (ou lá mesmo) chove menina que se amarra nestas festinhas não-gays que dão descontos a elas, e às vezes ainda dão bebida de graça. Ela pode querer pagar o mesmo porque tem dinheiro, mas acontece que as meninas que tem vêem nisso uma boa oportunidade para curtirem a noite sendo desejadas (o que elas adoram, cá pra nós) e ainda economizar, não vêem nisso nenhum problema, muito pelo contrário.

A única iniciativa reguladora que o mercado conhece é a do próprio capital, que pretende se reproduzir constantemente. Se este tipo de desconto existe, é porque dá certo em alguns casos. O exemplo da clientela gay que não gosta de mulheres nas festas representa como o dono da discoteca se preocupa com os consumidores de seu serviço, provando que se é preciso este tipo de iniciativa para obter o lucro normalmente, ela vingará. Portanto, existe neste e nos outros casos uma demanda de clientes interessada no "desconto", seja da parte dos gays que não gostam de mulheres nas festas, dos não-gays que gostam de muitas mulheres nas boates convencionais ou das mulheres que gostam de pagar pouco (ou não pagar).

Se ela não gosta de nenhuma destas opções, ela vai ter de procurar um lugar que esteja nos termos das suas exigências emocionais ou eróticas (paquerar ou não paquerar e por isso ir ou não ir a um lugar), ou aceitar as coisas como são (que dificuldade! o assédio é impossível). A inocência dela em achar que um capricho destes vai remodelar as regras das discotecas é de dar pena.

Por fim, eu acho mesmo é que esta menina está se achando estrela demais. Só tá faltando o papel dela na "América" ou na "Malhação".

Unknown disse...

O que me impressiona não é nem a megalamania do discurso da menina, mas que esse discurso encontra eco na sociedade (representada pela revista TPM).
Essa onda do politicamente correto cada vez me enche mais o saco, mas tai uma coisa que adoro detestar, por que dá pra falar mal um bocado.
Lembrei agora de um forró que teve lá na faculdade, onde o DA não queria baixar o preço do ingresso feminino em defesa dos direitos iguais, politicamente corretissimo, mas na pratica fica um bocado homem sem par na festa.
um abraço
andre